segunda-feira, 31 de agosto de 2009

DISLEXIA


Escolhi o tema Dislexia para abordar porque percebo que no dia a dia, pais, professores e educadores muitas vezes confundem dificuldade de aprendizagem com dislexia.

O que significa dislexia?
Dislexia é um transtorno de aprendizagem caracterizado por dificuldade para escrever e compreender a escrita.
Os sinais mais comuns, segundo a Associação Brasileira de Dislexia (A.B.D.) são:
- A criança demora a aprender falar, fazer laço nos sapatos, reconhecer horas, chutar bola e pular corda;
- Apresenta dificuldade para escrever números e letras corretamente;
- Tem dificuldade para ordenar letras do alfabeto, meses do ano e sílabas;
- Confunde-se em distinguir esquerda e direita;
- Necessita de algo concreto para executar cálculos, ou seja, utilizar canetas, dedos e borracha;
- A compreensão da leitura é lenta se comparada com sua idade cronológica;
- Demonstra baixa autoestima;
- Apresenta dificuldade para planejar e fazer redações.
Os pais e educadores só percebem a dificuldade da criança quando se inicia a alfabetização, porque até esta idade os sinais são sutis, passando quase despercebidos.
Retomando o conceito, dislexia é um distúrbio específico do indivíduo em lidar com números e letras.
Em geral, a criança com dislexia desenvolve outros sintomas paralelos, justamente pela dificuldade de lidar com suas limitações. A criança pode manifestar dores de cabeça e abdominais ou algum transtorno de comportamento, o que acaba por camuflar o problema.
Por ser um transtorno que leva muitas vezes ao fracasso escolar, na adolescência ela pode desenvolver reações rebeldes e de delinquência ou até uma depressão.
Hoje, estima-se que a população mundial portadora de dislexia é de apenas 5% a 10%, demonstrando assim, ser um transtorno específico e complexo, ao qual a criança deve apresentar um conjunto de sintomas descritos anteriormente.
Dentro do texto de Marion Welchman, destacamos algumas sugestões para auxiliar a criança com dislexia:
- Estabeleça horário para refeições, sono, dever de casa e recreação;
- As roupas devem ser arrumadas na seqüência que irá vestir, para evitar confusões e preocupações à criança (simplificar usando zíper em vez de botões, sapatos e tênis sem cordão, dê preferência ao velcro e camisetas);
- Quando for ensinar a criança amarrar os sapatos, não fique de frente para ela, coloque-se ao seu lado com os braços sobre o ombro dela;
- Como a criança tem dificuldade para reconhecer horas, marque no relógio os horários das obrigações com palavras ou símbolos. Isso evita preocupações;
- Reforce a ordem das letras do alfabeto, dividindo-as em pequenos grupos;
- Ensine a criança a sentir as palavras através de diferentes texturas de materiais como: areia, papel, veludo, sabão e etc.;
- Leia histórias de acordo com o nível de entendimento;
- Providencie para as crianças, lápis e canetas grossos para facilitar o uso e a coordenação motora fina;
- Sempre trabalhe com as crianças o som das palavras e o significado.
O tratamento de uma criança com dislexia deve ser através de uma equipe multiprofissional, médicos, pedagogos, psicopedagogos, neurologista, pediatra, professores e psicólogos.
Para finalizar, devemos sempre incentivar as crianças com reforço dentro daquilo que o seu desempenho é favorável, trabalhando assim sua autoestima. Desta maneira, a criança irá de encontro com o seu potencial percebendo que "o ler e escrever" é importante, porém, que pode obter sucesso em outras atividades como esporte, pintura, teatro, etc.

Fonte de pesquisa:
A.B.D. (Associação Brasileira de Dislexia);

Problemas de Aprendizagem (Elisabeth de Assunção José e Maria Teresa Coelho);

O Fracasso Escolar (Maria Tereza Maldonado)


Postado por:
Carla Polo – Psicóloga da AAMEEP

sexta-feira, 28 de agosto de 2009




Oi pessoal!


Hoje foi dia de comemorar os aniversariantes do mês.


Parabéns e muitas felicidades.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ola pessoal,

Estamos falando esse ano, na Oficina, sobre plantas medicinais – Falamos da Espinheira Santa, Camomila, Guaco, etc.

Então, selecionei esse artigo sobre as plantas que gostaria muito de compartilhar com vocês. Espero que gostem.



Abraços

Fatima



As plantas foram desde sempre as companheiras mais próximas do homem, pois, embora possamos sobreviver sem animais, não podemos sobreviver sem plantas. Toda energia do nosso planeta vem do sol e as plantas, pelo processo de fotossíntese, transformam a energia luminosa em alimento e vida para os reinos mais evoluídos da criação no planeta Terra.
Os vegetais são nossos parceiros complementares na ecologia terrestre. Os nossos pulmões inspiram oxigênio e expelem dióxido de carbono; as plantas utilizam o dióxido de carbono que eliminamos e liberam o oxigênio. Neste processo as plantas tem a sublime função de colaborar na purificação dos fluídos densos que estas moléculas de CO2 carregam ao sair de nossos pulmões. O ser humano se alimenta em média três vezes ao dia e respira 26000 vezes diariamente. Isso nos leva a uma reflexão: o nosso principal alimento está no AR. Aprender a respirar corretamente é essencial e é primeiro passo para a obtenção de um estado permanente de saúde. Para aprendemos a respirar corretamente é preciso desviar o nosso olhar que tenta, o tempo todo, corrigir o próximo para corrigir a nós mesmos. As principais plantas aromáticas indicadas para purificar ambientes são: alfavaca ( Ocimun basilicum), menta ( Mentha piperita) e babosa ( Aloe vera).
A beleza de uma planta ou flor, sua forma e fragrância enriquece a experiência humana. O simples fato de olhar para uma planta ou respirar o seu aroma pode ser profundamente terapêutico. O tratamento com plantas destina-se a restabelecer o equilíbrio do organismo como um todo.
A maior parte da humanidade padece de pequenos mal-estares e sintomas de desconforto que a vida quotidiana, distante da amizade, da colaboração, do trabalho em equipe traz. Isso faz com que muitas pessoas passem toda uma existência distraídas com este pequenos males esquecendo-se de concentrar-se na finalidade útil de suas existências. A fitoterapia, ou seja, o uso de plantas medicinais principalmente através do chá é uma das terapias mais indicadas para o tratamento de doenças de médio e pequeno porte.
Será que existe alguma planta ou substância capaz de nos curar de todas as nossas enfermidades ? Apenas o AMOR sentido e expressado na sua forma mais pura e simples pode restabelecer a saúde integral do ser, enquanto não atingirmos este momento nós ainda buscaremos nas formas externas o alivio temporário para as nossas enfermidades.


Maria de Fatima - Pedagoga (coord. Oficina Aquarela)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Artesanatos.

Artigos confeccionados pela Oficina Aquarela.




















Artesanato realizados pelos atendidos da Oficina:

  • Panos de Pratos
  • Caixinha porta-chás
  • Caixinhas porta- treco
  • Quadros personalizados

Entre muitos outros lindos artigos.

Oficina Aquarela

Fotos dos nossos atendidos na Oficina de Capacitação.





Adolescentes e Jovens da Oficina de Capacitação, no periodo da tarde, realizando as atividades!!!










terça-feira, 18 de agosto de 2009

Inclusão escolar: “uma faca de dois gumes”


Conversando com algumas mães que freqüentam a AAMEEP, percebi uma certa tristeza ao se lembrarem de que seus filhos um dia freqüentaram uma sala especial, dentro da própria instituição de ensino. Hoje todas as crianças se enquadram no novo formato da inclusão social, as salas especiais foram extintas e todos são tratados igualmente, mas será que este novo formato de aprendizagem funciona mesmo?
Nosso histórico educacional brasileiro nos revela uma grande, ou não, evolução: Antes do século XX, não freqüentavam as escolas: mulheres, negros, pobres e deficientes físicos e mentais. Assustador não é?
Já no século XX, surgiram as primeiras escolas especiais, ou seja, todos aqueles excluídos começaram a freqüentar escolas específicas.
Na década de 70, sustenta-se a integração, escolas “normais”, começam a admitir alunos “especiais”, porém só dependia do aluno adaptar-se ou não ao método de ensino, o que raramente acontecia.
Finalmente chegamos aos anos 90 com algumas evoluções positivas na educação, então passamos a ouvir sobre a “tal” inclusão social, em relação a inclusão escolar a nova LDB (Lei de diretrizes e base da educação nacional) lei 9394/96, começou a dar relevância e um sentido mais significativo para a inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais, baseada na constituição de 1988.
Pois bem, já que há uma transformação positiva, por que é que, profissionais, pais e alunos ainda estão descontentes com o resultado?
A instituição de ensino enfrenta alguns problemas que ainda atrapalham este novo formato de aprendizagem, salas superlotadas, professores despreparados e desmotivados, muitas vezes a culpa não está só na escola, desinteresse dos pais também faz parte do fracasso da inclusão escolar. Precisamos de uma reforma geral no ensino brasileiro, como: redefinir toda estrutura organizacional, rever as grades curriculares, exigir e apoiar que os profissionais da educação se atualizem de forma que possam receber estas crianças de forma digna em sala de aula e uma proposta pedagógica onde a interação escola-família seja o principal objetivo.
O ensino inclusivo respeita as deficiências e diferenças, porém está em fase de adaptação, assim queremos acreditar.
Porém, não devemos desistir nem desanimar, as crianças com necessidades educativas especiais, precisam se sentir sempre amparadas pelos pais. Uma dica muito importante é sempre manter a auto-estima da criança elevada, questione como foi seu dia e quais atividades fez na escola, elogie sempre qualquer ato positivo e nunca, nunca, nunca utilize expressões do tipo: “está tudo errado”, “que feio”, “você não sabe isso?”, não subestime a capacidade da criança, deixe que ela tente fazer tudo o que tiver vontade, com responsabilidade é claro, não a repreenda dizendo “pare com isso, você não consegue”, deixe que ela descubra a melhor forma de executar certas tarefas e procure sempre profissionais que possam auxiliar esta criança paralelamente.


Bruna Ramos
Psicopedagoga·

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Bullying



Bullying

- O que é o Bullying?
- Por que escrever sobre ele?
- Qual a importância do bullying para os pacientes da AAMEEP
?


Quando me pediram para escrever no BLOG da AAMEEP, fiquei pensando sobre o que poderia falar, qual assunto poderia ser de utilidade não só para os clientes AAMEEP mas para outras pessoas que venham acessar nosso BLOG.
A pouco tempo assisti uma palestra sobre bullying e achei um assunto do qual todos nós, (profissionais, pais e alunos) deveriamos estar atentos, não só no cuidado da criança especial.
- “O Bullying é um termo inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender”. (WIKIPÉDIA)
Ele inclui:
- colocar apelidos - roubar
- ofender - quebrar pertences
- gozar
- humilhar
- fazer sofrer
- discriminar
- excluir
- isolar
- amedrontar
- agredir


- A criança ou adolescente que é vítima do Bullying pode sofrer sérios danos psicológicos e ou até físicos.
Em muitos países o governo tem criado campanhas educativas em escolas para evitar a ação dos autores do Bullying, orientando pais, alunos e professores. No Brasil o assunto ainda tem sido pouco discutido, as vítimas freqüentemente tem medo de falar no assunto e sofrer algum tipo de represália, os pais ficam sem saber o que fazer e as escolas muitas vezes se omitem.

- Geralmente as vítimas do Bullying são pessoas com características físicas ou comportamentais marcantes, que se diferenciam do grupo, não sabem se defender, se sentem inferior aos outros.

O Bullying geralmente ocorre na escola, mas pode ocorrer também no trabalho e pela internet(cyberbullying), ofendendo a pessoa em sites de relacionamento, fazendo filmes caseiros e postando na internet para acesso de todos, ou até descobrindo senhas de computadores e invadindo páginas pessoais.

Para uma ampla discussão sobre essa prática tão prejudicial as nossas crianças, seriam nescessárias varias páginas, não tenho pretenção de esgotar o assunto ou mesmo ditar atitudes. Minha intenção era de apenas colocar o assunto em debate para que fiquemos atentos e possamos proteger nossos filhos e pacientes.

Referências: www.bullying.com.br
www.wikipedia.com


Tópico postado por Fga Ms Helena Della Torre.