sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Transtorno de Atenção Hiperatividade



Nesta semana estaremos falando da famosa sigla T.D.A.H, que costumar causar dificuldade de atenção, memória, foco e agitação em crianças e adultos.
Chegam até a nossa instituição, muitos pais com á queixa escolar de que seus filhos fazem tudo pela metade, não levando a atividade até o final. Muitas famílias solicitam uma explicação para a desatenção, hiperatividade, agitação e impulsividade. Outros vem até nós com um discurso pronto de que á criança apresenta falta de interesse para os estudos ou porque “herdou a personalidade da mãe ou do pai.”
O que é hiperatividade?
É’ um certo grau de agitação física muito comum entre as crianças.
A criança hiperativa pode ser portadora de T.D.A., porém nem toda a agitação infantil quer dizer que a criança tem o transtorno.
Devemos evitar rótulos que possam levar a discriminação e prejuízos no desenvolvimento da criança.
As crianças e adultos portadores de T.D.A.H., são indivíduos talentosos que deixam de desenvolver toda á sua capacidade, devido aos erros causados pela desatenção. Outro ponto observado são as constantes ações impulsivas que levam a conseqüências indesejadas e agitação mental, que a médio e longo prazo impedem o individuo de descansar de forma adequada, podendo levar a exaustão.
São comuns queixas escolares de desatenção, problemas com memória de curto e longo prazo, falta de organização, dificuldade de levar a tarefa até o final, além de uma impulsividade excessiva, comprometendo assim a vida social e escolar da criança.
Tratamento:
Atualmente existe a combinação de medicação com terapias para estimular a parte afetada do cérebro, diminuindo assim de forma gradativa o uso exclusivo de medicação.
Algumas crianças apresentam o transtorno de atenção sem a hiperatividade. Estas crianças são reconhecidas apenas pela desatenção na escola e apresentam traços de personalidade mais calma e até tímidas. Existe ainda outro grupo que apresenta déficit de atenção e hiperatividade combinados com a impulsividade.
O importante é procurar orientação e não rotular a criança sem avaliação profissional. Os pais e escola devem ficar atentos ao desempenho das crianças em atividades relacionadas a vida acadêmica (escolar) e social do individuo.
A seguir, transcrevemos uma entrevista publicada pela revista Veja, de uma psiquiatra portadora do transtorno de atenção.
Fonte de pesquisa:
Problemas de Aprendizagem (Elisabeth de Assunção José e Maria Teresa Coelho);
O Fracasso Escolar (Maria Tereza Maldonado);
Instituto Paulista de déficit de atenção;t
Revista Veja, setembro de 2009
Postado por Carla Polo – Psicóloga da AAMEEP Osasco, 20/11/2009.Nesta semana estaremos falando da famosa sigla T.D.A.H, que costumar causar dificuldade de atenção, memória, foco e agitação em crianças e adultos.
Chegam até a nossa instituição, muitos pais com á queixa escolar de que seus filhos fazem tudo pela metade, não levando a atividade até o final. Muitas famílias solicitam uma explicação para a desatenção, hiperatividade, agitação e impulsividade. Outros vem até nós com um discurso pronto de que á criança apresenta falta de interesse para os estudos ou porque “herdou a personalidade da mãe ou do pai.”
O que é hiperatividade?
É’ um certo grau de agitação física muito comum entre as crianças.
A criança hiperativa pode ser portadora de T.D.A., porém nem toda a agitação infantil quer dizer que a criança tem o transtorno.
Devemos evitar rótulos que possam levar a discriminação e prejuízos no desenvolvimento da criança.
As crianças e adultos portadores de T.D.A.H., são indivíduos talentosos que deixam de desenvolver toda á sua capacidade, devido aos erros causados pela desatenção. Outro ponto observado são as constantes ações impulsivas que levam a conseqüências indesejadas e agitação mental, que a médio e longo prazo impedem o individuo de descansar de forma adequada, podendo levar a exaustão.
São comuns queixas escolares de desatenção, problemas com memória de curto e longo prazo, falta de organização, dificuldade de levar a tarefa até o final, além de uma impulsividade excessiva, comprometendo assim a vida social e escolar da criança.
Tratamento:
Atualmente existe a combinação de medicação com terapias para estimular a parte afetada do cérebro, diminuindo assim de forma gradativa o uso exclusivo de medicação.
Algumas crianças apresentam o transtorno de atenção sem a hiperatividade. Estas crianças são reconhecidas apenas pela desatenção na escola e apresentam traços de personalidade mais calma e até tímidas. Existe ainda outro grupo que apresenta déficit de atenção e hiperatividade combinados com a impulsividade.
O importante é procurar orientação e não rotular a criança sem avaliação profissional. Os pais e escola devem ficar atentos ao desempenho das crianças em atividades relacionadas a vida acadêmica (escolar) e social do individuo.
A seguir, transcrevemos uma entrevista publicada pela revista Veja, de uma psiquiatra portadora do transtorno de atenção.

Fonte de pesquisa:
Problemas de Aprendizagem (Elisabeth de Assunção José e Maria Teresa Coelho);
O Fracasso Escolar (Maria Tereza Maldonado);
Instituto Paulista de déficit de atenção;
Revista Veja, setembro de 2009
Postado por Carla Polo – Psicóloga da AAMEEP Osasco.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

HEITOR VILLA LOBOS


Ola Pessoal,

Hoje, quero falar um pouco sobre Heitor Villa Lobos , um compositor brasileiro, o qual aprendi a gostar e admirar.
Vou falar sobre ele, pois, no dia 17/11 ele fez Aniversário de morte.
· Na oficina estudamos sobre sua vida, ouvimos suas composições e a que mais gostamos foi O trenzinho do Caipira; fizemos várias atividades ouvindo essa música. Vimos um DVD que nossa professora de música trouxe: intitulado O Aprendiz de Maestro – Operilda na ciranda de Villa Lobos;
· Ouvir Villa Lobos é aprender a amar o Brasil! E o exercício de ouvirmos a boa música que desperta em nós os bons sentimentos.

Retirei sua biografia da UOL educação e espero que todos gostem:



Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras", "O Canto do Uirapuru", "Trenzinho Caipira".Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas. Conheceu músicos famosos como Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e João Pernambuco.No período de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais, as cantigas de roda e os repentistas. Suas experiências resultaram, mais tarde, em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.Em 1915, Villa-Lobos realizou o primeiro concerto com suas composições. Nessa época, já havia composto suas primeiras peças para violão "Suíte Popular Brasileira", peças para música de câmara, sinfonias e os bailados "Amazonas" e "Uirapuru". A crítica considerava seus concertos modernos demais. Mas à medida que se apresentava no Rio e São Paulo, ganhava notoriedade.Em 1919, apresentou-se em Buenos Aires, com o Quarteto de Cordas no 2. Na semana da Arte Moderna de 1922, o aceitou participar dos três espetáculos no Teatro Municpal de São Paulo, apresentando, entre outras obras, "Danças Características Africanas" e "Impressões da Vida Mundana".Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos e pelos irmãos Guinle. Com o apoio do pianista Arthur Rubinstein e da soprano Vera Janacópulus, Villa-Lobos foi apresentado ao meio artístico parisiense e suas apresentações fizeram sucesso.Retornou ao Brasil em final de 1924. Em 1927, voltou à Paris com sua esposa Lucília Guimarães, para fazer novos concertos e iniciar negociações com o editor Max Eschig. Três anos depois, voltou ao Brasil para realizar um concerto em São Paulo. Acabou por apresentar seu plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com 12 mil vozes. Após dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o Curso de Pedagogia de Música e Canto. Em 1933, foi organizada a Orquestra Villa-Lobos.Villa-Lobos apresentou seu plano educacional, em 1936, em Praga e depois em Berlim, Paris e Barcelona. Escreveu à sua esposa Lucília pedindo a separação, e assumiu seu romance com Arminda Neves de Almeida, que se tornou sua companheira. De volta ao Brasil, regeu a ópera "Colombo" no Centenário de Carlos Gomes e compôs o "Ciclo Brasileiro" e o "Descobrimento do Brasil" para o filme do mesmo nome produzido por Humberto Mauro, a pedido de Getúlio Vargas.Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram designados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros, que sob sua batuta realizaram apresentações e gravaram a coletânea de discos, pela Columbia Records.Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas"para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano.Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer em 17 de novembro de 1959.
Texto postado por Maria de Fátima Calandro Mendes coordenadora da Oficina de Capacitação da AAMEEP

terça-feira, 17 de novembro de 2009

SUGESTÕES PARA O PROFESSOR TRABALHAR COM ALUNOS DISLÉXICOS, COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM, PORTADORES DE DEFICIÊNCIA MENTAL E COM TDAH


· Ensino por etapas cumulativas e repetitivas
· Leitura e método motivados por associação
· Atividades variadas e com demonstração pratica
· Repetir os mesmos conceitos em circunstâncias diferentes
· Ensino multisensorial: ouvir, ver, falar, desenhar, escrever, processando do mais simples para o complexo, regularmente retornando ao que foi ensinado.
· Instruções curtas, simples e pronunciar devagar.
· Não dar muito exercício de linguagem (cansa com facilidade)
· Não corrigir a todo o momento (não aceita, emburra, pára)
· Ensina-los a fazer auto correção lentamente, usando o dedo indicador abaixo da palavra para a leitura (perceber melhor os erros).
· Desenvolver prazer e não tédio e medo
· Avaliações devem ser: em letra maior, bem sintetizar, em 2 ou 3 etapas
· Precisam de organização e de limites (estes colocados previamente e com clareza)
· As regras principais devem ser escritas, para serem lidas com facilidade.
· Dar oportunidade para que a criança fale sobre algo relacionado à aula
· Deixar o aluno sentado na cadeira mais próxima ao professor
· Avisar previamente sobre modificações
· Anote o plano de aula em um canto do quadro.
· Reforço positivo, com freqüência, até pelos mínimos avanços.
· Fale e escreva a mesma informação
· Comentário prévio sobre o que vai falar e depois comente sobre o que falou
· Integrar a criança às outras classes
· Explore a criatividade da criança e procure descobrir o seu potencial
· Restaurar a auto confiança do aluno, eliminando o rotulo de “mau aluno”.
· Evite submeter o aluno à pressão de tempo ou competição com os outros
· Criticas de forma construtiva, mostrando as razoes do erro, as maneiras de evitá-lo e como superar.

Postado por Terezinha de Jesus Camilo, Psicopedagoga e vice-presidente da AAMEEP.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ser adolescente é normal

A adolescência é uma fase evolutiva na vida do ser humano onde se busca uma nova forma de visão de si e do mundo; uma reedição de todo desenvolvimento infantil visando definir o caráter social, sexual, ideológico e vocacional.Esse processo evolutivo ocorre dentro de um tempo individual e de forma pessoal em que o adolescente se vê envolvido com as manifestações de seus impulsos intuitivos exteriorizados através de suas condutas nem sempre aceitas como normais pela sociedade.Podemos dizer que adolescência é sinônimo de crise, pois o adolescente, em busca de identidade adulta, passa para o período “turbulento”.
A esta crise, provocada pela ampla e profunda desestruturação em todos os níveis da personalidade, segue-se um processo de reestruturação, passando por ocasiões nas formas de exprimir-se ao longo dos anos.o eixo central dessa reestruturação é o processo de elaboração dos lutos gerados pelas três perdas fundamentais desse período evolutivo:
1. Perda do corpo infantil: Nessa fase, o adolescente vive com muita ansiedade as transformações corporais ocorridas a partir da puberdade, as quais exigem dele uma reformulação de seus mundos interno e externo. Muitas vezes, as restrições familiares e sociais para controlar esses impulsos, ameaçam tanto o seu desenvolvimento que chega a causar retardo em seu crescimento e no aparecimento natural das funções sexuais próprias dessa fase.
2. Perda dos pais da infância:Os pais, antes idealizados e supervalorizados, passam a ser alvo de críticas e questionamentos. Dessa forma, o adolescente busca figuras de identificação fora do âmbito familiar.Nesta fase, se caracteriza a dependência/independência dos filhos em relação aos pais e vice-versa; é o momento em que o adolescente busca substituir muitos aspectos da sua identidade familiar por outra mais individual.
3. Perda da identidade e do papel sócio-familiar infantil:Da relação de dependência natural do convívio da criança com os pais, segue-se uma confusão de papéis, pois o adolescente, não sendo mais criança e não sendo ainda um adulto, tem dificuldades em se definir nas diversas situações de sua cultura.No caminho para a sua independência, sentindo-se ora inseguro, ora temeroso, busca o apoio do grupo, que tem importante função, pois facilita o distanciamento dos pais permitindo novas identificações.Para atingir a fase adulta, o adolescente deverá fazer uma síntese de todas essas identificações desde a infância.Essa perdas se elaboram realizando-se verdadeiros processos de luto, psicanaliticamente falando.O adolescente exterioriza os seus conflitos e formas de elaboração de acordo com as suas possibilidades e as do seu meio, com as suas experiências psico-físicas, ocorrendo o que chamamos de “patologia normal da adolescência”.Para se compreender e lidar com adolescentes é fundamental que se conheça essa aparente “patologia”, chamada “Síndrome da Adolescência Normal”, com as seguintes características:1. busca de si mesmo e da identidade adulta2. tendência grupal
3. necessidade de intelectualizar e fantasiar
4. crises religiosas
5. deslocação temporal
6. evolução sexual
7. atitudes sociais reivindicatórias
8. contradições sucessivas em todas as manifestações de conduta
9. separação progressiva dos pais
10. constantes flutuações do humor e do estado de ânimoO desconhecimento das mudanças que ocorrem no processo adolescer (1. atingir a adolescência; tornar-se adolescente. 2. Crescer; desenvolver-se. 3. Rejuvenescer, remoçar, juvenecer. (Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Folha/Aurélio), implicará em dificuldades na relação do adolescente com a família, professores e profissionais, gerando situações de conflito.Observamos que os adolescentes assim como os seus familiares estão, na maioria das vezes, desinformados sobre as mudanças que ocorrem nesta fase, gerando, na maioria das vezes, conflitos na relação e dificuldades na convivência.Cabe aos profissionais da área da Saúde preencher essas lacunas com informação, orientação e, sobretudo, acolhimento.“Amadurecer é um ato complicado...

Perceber a hora de mudar é ainda mais difícil, mas não tanto se encontramos uma certa figura capaz de abrir nossos olhos e mostrar que as possibilidades de vida são ilimitadas...”(encontrado no diário de uma menina de 12 anos)

Postado pela Psicologa da entidade, Samantha Goeldi.