segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)

Cerca de 3% das crianças em todo o mundo apresentam o transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade. Muitas chegam à idade adulta sem que o problema tenha sido diagnisticado, o que implica prejuízos ao desempenho acadêmico, à atividade profissional e à vida afetiva.


Entrevista com o Dr. Mário Louza Neto ( Hospital da Clínicas)

O TDAH é um transtorno mental que começa na infância e tem como caracteristica falta de atenção, dificuldade de concentração, distração aumentada e hiperatividade. Esta última pode ser uma agitação ou uma impulsividade intensa.

Admite-se que o transtorno comece aos sete anos, mas este é um ponto ainda questionável.
O transtorno persiste na fase adulta em cerca de metade dos casos, principalmente a desatenção, antigamente achava-se que o TDAH desapareceria naturalmente, à medida que a criança crescia. Hoje, sabe-se que nem sempre isto ocorre.
Há, no entanto, possibilidade de cura. Com o passar do tempo, por volta dos 20 anos, o indivíduo pode estar melhor ou começar a melhorar gradativamente.
Ainda sabemos muito pouco sobre as causas do TDAH. O fator genético é muito importante, já que boa parte dos pacientes tem familiares com o problema. Mas não se sabe porque a pessoa desenolve o transtorno, provavelmente, alguns fatores contribuem durante a gestação, o tabagismo da mãe.
Este transtorno não está associado a nenhum fator psicológico. É comum o indivíduo chegar a fase adulta sem que o problema seja diagnosticado. Isto porque muitas vezes as crianças portadoras são tratadas como rebeldes ou incapazes de aprender, já que não vão bem na escola ou não se comportam como devem.
Na fase adulta, o paciente convive com a doença sem grandes problemas. Entretanto, não há perspectiva a lingo prazo, devido à dificuldade crônica, à desatenção. Na empresa, por exemplo, o indivíduo tem dificuldade em obter uma ascensão, porque demora mais em certas tarefas, como fazer um relatório. É como se a pessoa estivesse sempre um pouco abaixo do esperado. O tratamento pode melhorar essa performance, para que o adulto tenha atenção.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

VISITA AO CPA - M 8 (BATALHÃO DA POLÍCIA MILITAR)










No último dia 15/10/2010, os participantes da Oficina de Capacitação foram visitar o CPA - M8 (Batalhão da Polícia Militar) localizado na Av. Cruzeiro do Sul, 460 - Rochdale.

Sentimos a mesma sensação da parte dos integrantes da corporação.

Fomos muito bem recebidos pelo Coronel Morelli e pela Coronel Creuza.

Nossos atendidos tiveram a oportunidade de andar à cavalo, tendo novas experiências e sensações que para muitos poderia paracer impossível.

Um de tantos momentos marcantes, foi a hora de cantarmos o Hino Nacional. Percebemos que aquele momento foi muito emicionante para todos nós que cantamos em um único coral de vozes o Hino da nossa Pátria.

Foi preparado um delicioso lanche e algumas atividades de treinamento de cachorros em que os participantes puderam interagir com os cães.

Não podemos deixar de dizer que a experiência foi marvilhosa para ambas as partes, tanto que, os participantes da Oficina não queriam vir embora de tão empolgados que estavam.
A família AAMEEP e toda a diretoria agradecem a oportunidade da visita.





















sexta-feira, 8 de outubro de 2010

UM TAPINHA EM CRIANÇA DÓI. E POR MUITO TEMPO.

Pesquisa Datafolha divulgada mostra que 74% dos homens e 69% das mulheres já apanharam dos pais e que 69% das mães e 44 % dos pais admitiram ter batido nos seus filhos. Isso explica o fato de 54 % dos entrevistados serem contra a lei proposta do governo federal que proíbe castigos físicos (socos, beliscões, empurrões, chineladas, entre outros) em crianças. Hoje o Estatuto da Criança e do Adolescente não especifica o que são maus tratos. Sei que muitos pais que amam seus filhos e são zelosos por sua educação acreditam que uma palmada em determinadas circunstâncias extremas pode ter um efeito simbólico poderoso na educação de uma criança. Muitas vezes, fazendo reportagem sobre direitos na infância, ouvi um complemento explicativo para isso que se repetia como um mantra: "apanhei quando pequeno e isso me mostrou limites, ajudou a formar o caráter que tenho agora".
A idéia é muito semelhante a trabalhei quando criança e isso formou meu caráter, portanto sou a favor de criança terque trabalhar para não ficar fazendo arruaça na rua".
Educar alguém não é fácil. Mas o ser humano evolui, a sociedade evolui, não precisamos permanecer com aquelas velhas práticas simplkesmente porque adoradas em nossa infância ou nainfância de nossos pais. Romper a inércia e difícil, mas fundamental.
Uma amiga me contou, que pela primeira vez, deu umas palmadas leves em seu filho dia desses, pois havia esgotado o repertório para deixar claro que ele estava extrapolando. Para sua surpresa - e tristeza - foi chamada na escolinha porque o filho, que normalmente é calmo, começou a bater em seus colegas.
Poderia citar casos de amigos de infância que apanharam muito e hoje são pessoas que não pensam duas vezes antes de ir para uma solução, digamos, mais robusta para os problemas. Mas isso significa que todo mundo que levou palmadas vai virar um serial killer? Claro que não. Dependendo da circuns^tância e do ambiente em que a criança está inserida, há consequencias sim para sua formação, que podem ser inesperadas. Fica a pergunta: qual o exemplo de respeito ao diálogo, à tolerância, ao entendimento e a soluções não violentas estamos dando com uso desses métodos? Será que realmente não havia outra saída ou não conheciamos outra alternativa? O quanto estamos sendo nossos pais e os pais deles e nãonós mesmos nesse momento?
Bem, ninguém disse que educar alguém era fácil ou que a que a tarefa dará certo muitas vezes. Mas podemos optar por um caminho de paz ou de porrada. Este último pode ser até mais simples, mas o outro tende a ser mais alegre e saudável.
Extraído do blog do Sakamoto (Jornalista e Doutor em Ciência Política)
Texto postado por Samantha Goeldi - Psicóloga da AAMEEP

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

PALESTRA SOBRE HIGIENE BUCAL


Olá pessoal.

Tivemos em nossa entidade no dia 16/09/2010 às 14:00 horas uma palestra sobre Higiene Bucal. Contamos com a valiosa colaboração da dentista Dra. Adriana lobo Pecoral.

O tema foi escolhido visando atender e orientar os usuários da entidade e seus responsáveis.

A palestra foi maravilhosa e muito esclarecedora. Os pais e/ou responsáveis participaram efetivamente com perguntas que foram respondidas pela palestrante.

Segue algumas orientações sobre como devemos fazer nossa higiene bucal.


* Proceda à escovação dentária sempre após as refeições;

* Utilize escova de cerdas macias e de cabeça compacta;

* Utilize uma pequena quantidade, mais ou menos 1 cm. de pasta dental contendo flúor;

* Coloque a escova junto a união da gengiva com os dentes de maneira que as cerdas formem um ângulo de 45º em relação aos dentes. Movimente (gire) a escova em direção à superfície mastigatória dos dentes;

* Escove todas as superfícies dos dentes, a superfície interna (lingual) a externa ( vestibular) e superfície mastigatória (oclusal);

Lembre-se que uma escovação correta demora aproximadamente 3 minutos.


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ARTE QUE DESPERTA


Observamos nos meios de comunicação eletrônicos o crescimento do trabalho artístico nas áreas menos favorecidas pôr lucros exorbitantes anunciados pelos bancos e empresas estatais.

Se alguns jovens insistem em pegar em armas, boa parte deles tem procurado outras opções localizadas no extremo oposto da violência, buscando progredir através da sensibilidade artística.

É assim que vemos inúmeros projetos com a finalidade de renovar a riqueza cultural e emotiva de crianças e jovens particularmente, onde percebemos a música como poderoso instrumento regenerador, uma vez que atinge diretamente a alma.

Felizmente, aos poucos, os empresários vão percebendo que além de obter lucros é preciso assumir compromisso com a comunidade que é usuária dos bens ou serviços por eles produzidos.


E as leis na escola inclusiva?! (Por Suely Pereira da Silva Rosa)


A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional já indica o compromisso brasileiro com a escola inclusiva, em que garante a matrícula de todos os alunos em escolas públicas ou privadas. No entanto, não basta a lei. Será preciso dar conta de viabilizá-la, já que mudar a escola é tarefa bastante complexa, na qual se apresentam várias frentes de ação, tais como a qualidade de aprendizagem, o tempo mínimo de escolarização, a manutenção do aluno na escola, os cursos de formação e tantas outras a listar. Neste sentido, cabe um alerta aos governos, que não devem se descuidar da valorização profissional da educação, que é responsável pela tarefa fundamental da escola - a aprendizagem qualitativa de seus alunos. Há necessidade de se repensar planos de cargos e salários, concursos públicos que dêem conta da necessidade funcional e concursos de remoção. A Declaração de Cochabamba reconhece que além das tarefas técnicas e pedagógicas, esta também é de relevância, a ponto de constar no próprio documento final.

Há de se considerar ainda, que apesar dos esforços governamentais em garantir o acesso à matrícula a todos os que estiverem em condição de frequentá-la, isto não torna garantida a universalização do ensino fundamental, já que persisitem as altas taxas de repetência e de evasão escolar. Isto significa que nem todas as crianças completam a educação básica, não adquirindo, portanto, uma escolarização que lhes permita acesso ao mundo do trabalho.

Apostar na educação inclusiva é acreditar que seremos capazes de contribuir para uma transformação social, que trate efetivamente a todos dentro dos princípios de igualdade, da solidariedade e da convivência respeitosa ente os indivíduos. Acreditar no processo de inclusão é viabilizar a possibilidade de se buscar alternativas de permanência do aluno na escola, respeitando seu rítmo de apredizagem e elevando sua autoestima. É banir em definitivo o hábito de excluir, que tanto tem empobrecido a sociedade brasileira. É reconhecer que somos diferentes, mas que devemos ter as mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. É permitir que cada indivíduo possa entender como se dão as relações de poder na sociedade e possam exercer seu papel de cidadão, enquanto contribuintes, na construção de uma nação solidária. Nossas crianças agradecem!


Texto postado por Maria Olívia Rossi - Professora de Música da AAMEEP

terça-feira, 31 de agosto de 2010

MÚSICA É INCLUSÃO


O papel da música como eixo condutor em políticas de inclusão social tem ocupado um espaço de destaque nos projetos que buscam, primordialmente, o resgate da dignidade e o pleno exercício da cidadania de crianças e adolescentes.

A cultura é vista como um importante meio de reconstrução da identidade sociocultural e a música está entre as atividades de significativo apelo para a realização de projetos sociais.

Estudos específicos apontam o impacto no processo de recuperação da identidade e da auto estima dos envolvidos nos projetos de inclusão que utilizam a música como eixo condutor.

A música apresenta-se então como um importante elemento de formação de identidade e construção da cidadania onde agentes multiplicadores de cultura assumem o papel de transformadores da realidade social.
Para a adoção de fórmulas que possibilitem a difusão da alfabetização musical na educação básica torna-se imprescindível instrumentalizar nossos professores da rede pública de ensino com metodologias eficazes e adequadas a realidade encontrada nas escolas das comunidades de baixa renda. Percebe-se a necessidade de adequar o conteúdo dos cursos de formação prática necessária para lidar com os cotidianos de exclusão a que estes professores são submetidos.
A democratização do acesso a processos de inclusão utilizando a música como instrumento é condição já comprovada em inúmeros estudos para a diminuição da violência e aumento da auto estima dos envolvidos. Dentro deste contexto incluímos diretamente não só os beneficiários, mas também sua famílias.
Na Europa a musicalização ocorre desde a mais tenra infância na rede pública de ensino. No Brasil vivenciamos hoje, através dos profissionais da área de música, o início de um processo de questionamento sobre a importância da volta do ensino da Música nas Escolas.
Cabe àqueles que acreditam que esta transformação é possível, a busca de fórmulas eficazes de transmissão do conhecimento, bem como dos parceiros e dos meios para realizá-lo, oferecendo as nossas crianças e jovens em situação de risco uma oportunidade de mostrarem e aperfeiçoarem seu talento, independente de sua origem, pois a cultura é a representação mais genuína da cidadania exercida por mecanismos justos de inclusão social.

Texto de Beatriz Salles
Chefe do Departamento de Música da UnB
Coordenadora do Projeto Música é Inclusão
Diretora do Festival Internacional de Inverno de Brasília


Postado por Ana Paula Medeiros - funcionária da AAMEEP


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

COMER BEM


Todo mundo sabe a importância de comer bem: traz benefícios para a saúde, ajuda a nos manter ativos para realizar tarefas do dia a dia e melhora até o humor, Uma alimentação saudável é aquela que reúne todas as substâncias químicas de que o corpo precisa para funcionar corretamente. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Na escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante. Porém todo mundo sabe a oferta de alimentos saudáveis nas cantinas e lanchonetes que funcionam dentro das escolas costuma ficar bem abaixo do desejável. Por questões de praticidade, custo e armazenamento, é mais fácil encontrar produtos industrializados, que têm prazo de validade maior, mas causam mais danos à saúde que os alimentos naturais.
O domínio dos salgadinhos, doces e chocolates, porém, já é questão de saúde pública. Há dois anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou um estudo sobre o tema, que mostra que o aumento do número de crianças com excesso de peso varia de 10,8% a incríveis 33,8% conforme a cidade ou região. Diversos outros problemas, como diabetes, hipertensão arterial, alterações ortopédicas e elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos, tem se tornado frequentes.
Eu trabalho em uma entidade que atende pessoas portadoras de necessidades especiais e dificuldade de aprendizagem, onde é oferecido um lanche com muita qualidade, ensinando aos atendidos, o quanto é importante comermos alimentos saudáveis.

Texto extraído da revista Escola, edição 223- Junho/Julho 2010


Postado por Joana Alves da Silva - funcionária da AAMEEP

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

COMEMORAÇÃO - E.C.A. 20 ANOS

Nossa entidade participou da comemoração dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente realizada no dia 13/07/2010 no Centro de Formação dos Professores no município de Osasco.


Houve uma apresentação musical da turma das Aulas de Música e da Oficina de Capacitação.
Realmente foi um momento muito importante para os nossos atendidos.















AUTOCONHECIMENTO




Nesta semana escolhemos o tema autoconhecimento, para juntos, refletirmos um pouco sobre nossa vidas, e o que gostaríamos de fazer para melhorarmos enquanto pessoa.


Quando me amei de verdade. - Compreendique em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo.... Na hora certa....Então pude relaxar.
Hoje sei que isso tem um nome...AUTOESTIMA.

Quando me amei de verdade. - Pude perceber que minha que minha angustia e sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isto é...AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade. - Parei de desejar que minha vida fosse diferente, comecei a ver que tudo o que acontece, contribiu para o meu crescimento.
Hoje chamo isto de .....AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade. - Comecei a perceber, como é ofensivo forçar algumas situações ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é.....RESPEITO.

Quando me amei de verdade. - Comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me colocasse para baixo. Dê início minha razão chamou isto de egoísmo.
Hoje sei que chama.....AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade. - Deixei de temer meu tempo livre e de fazergrandes planos. Abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu ritmo.
Hoje sei que isto é.... SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade. - Desisti de querer sempre ter razão e com isso errei muito menos vezes.
Hoje descobri a.... HUMILDADE.

Quando me amei de verdade. - Desisti de querer ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isto chama-se.... PLENITUDE.

Quando me amei de verdade. - Percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar, mas quando coloco a serviço do coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é .... SABER VIVER!


Fonte de pesquisa: Texto retirado na internet - Quando me amei de verdade - autores Kim e Alison Millim.


Postado por Carla Polo -Psicóloga da AAMEEP


quinta-feira, 15 de julho de 2010


Olá Pessoal,


Nos meses de junho e julho, estamos ensaiando nosso coral para cantar em um evento do ECA.- Estatuto da Criança e do Adolescente.

Nós da oficina de capacitação estamos discutindo sobre os Principios Básicos dos Direitos da Criança e do Adolescente e iniciamos falando do uso da inteligência. Vejam a letra da música abaixo, ela foi tirada de um CD feito com apoio do Condeca, de nome Amor pela Terra. Observem o conteúdo da letra.


A INTELIGÊNCIA PRODUZ BONS FRUTOS

ALGUNS DOCES OUTROS NEM TANTO

A TECNOLOGIA ALARGOU A VISÃO DO HOMEM

PARA AS ESTRELAS E MERGULHOU NAS ORGANELAS


DESVENDOU O MUNDO DOS ATOMOS E DOS QUARKS

AUXILIOU NA CURA DAS DOENÇAS

INTERLIGOU OS POVOS NUMA REDE DIGITAL GLOBAL

MOMENTOS DE ESPERANÇA ENTRE NÓS, ENTRE NÓS


A TECNOLOGIA O MAU USO QUE FIZEMOS EMPOBRECEU

DISTANCIOU E ENVERGONHOU A HUMANIDADE

CONTRADIÇÕES, DOLOROSOS MOMENTOS, DIFÍCIL APRENDIZAGEM

TEMPO DE REAJUSTES ESTAMOS TODOS NISSO


OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO MUNDO SÃO DE ORDEM MORAL

NÃO ANDE DISTRAÍDO, NÃO FIQUE ALHEIO A ISSO.

RETOME SOU CAMINHO, FAÇA A SUA PARTE,

DEIXE SEU EXEPLO


ANTES DE CRIAR NOVAS TECNOLOGIAS,

PENSE EM TODO BEM QUE PODERIA GERAR

OBSERVE AS LEIS DA NATUREZA, TUDO ENSINA

A RAZÃO APONTA PARA A BELEZA DA VIDA

A RAZÃO APONTA PARA A DEFESA DA VIDA

EM TODOS OS NÍVEIS, EM TODA PARTE


A TERRA MODIFICARÁ

ALEM DOS COMBUSTIVEIS FOSSÉIS

USINAS HIDROELÉTRICAS E ATÔMICAS

OUTRA FONTE DE LUZ BRILHARÁ, MAIS ALÉM

A CONSICÊNCIA DO HOMEM DE BEM


OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO MUNDO SÃO DE ORDEM MORAL

NÃO ANDE DISTRAÍDO, NÃO FIQUE ALHEIO A ISSO.

RETOME SEU CAMINHO, FAÇA A SUA PARTE,

DEIXE SEU EXEPLO.


Ao discutirmos essa letra, chegamos a conclusão que se o homem usar inteligência e moral para elaborar suas leis, teremos uma sociedade mais justa e fraterna.


Abraços,

Fatima - Coordenadora da Oficina Aquarela - AAMEEP

sexta-feira, 2 de julho de 2010

A capacidade intelectual da criança e a boa alimentação

A cada ano milhares de crianças entram na escola e começam um período de educação que se prolonga por muitos anos e promove profundas influências nas suas vidas. A crianças quando chega à escola, está alerta, disposta a se desenvolver física e mentalmente. Muitas tem os olhos radiantes e claros, cabelos penteados, brilhantes, associados com saúde e pele saudavel. Mas, infelizmente, esta descrição não se implica a todas as crianças. Algumas são cuidadas, com olhos e cabelos opacos e pele áspera, características geralmente associados com má alimentação. O crescimento de algumas dessas crianças é limitado; outras são frágeis e tornam-se fatigadas e não participam integralmente das atividades intelectuais e físicas.
A alimentação atua diferentemente no crescimento e desenvolvimento, no modo de olhar e sentir, na energia despedida no trabalho e nos jogos e na expectativa de vida. A nutrição inadequada é, portanto, proporcional a uma boa alimentação, a uma boa nutrição.
A desnutrição é reconhecida como problema econômico social que atinge elevado contingente da população infantil dos países subdesenvolvidos e em vias de desenvolvimento, entre os quais situa-se o Brasil. Em nosso país, a desnutrição começa no útero. O que se observa é uqe grande parte das gestantes não consomem dietas balanceadas próprias para este estágio fisiológico. Assim, o recém nascido nasce muitas vezes com baixo peso e desnutrido e não encontra condições de recuperação na fase pós- natal para superar o problema, já que muitas vezes os fatores sócio- economicos d seu ambiente familiar e comunitário não lhe dão condições de sobrevivência. Isso explica a alta mortalidade nos primeiros anos e vida, sendo, portando o desnutrido um marginal da concepção à morte.
Para evitar esse quadro de desnutrição, o organismo humano necessita receber através da alimentação 40 a 45 elementos muitos importantes, que são prejudicadas, o que resulta na vida adulta, um indivíduo menos produtivo e incapacitado para determinadas atividades.
Se na idade escolar a criança ficar desnutrida ou já trouxer seguelas provenientes da alimentação anterior, sua capacidade de aprendizagem será reduzida. E dados mostram que aqui no Brasil a porcentagem de crianças que vão à escola sem terem feito um bom café da manhã chega em média a 30 - 40 % . E isso não ocorre somente nas classes menos favorecidas. O mau hábito alimentar por falta de informaçaõ é muito comum. Muitas vezes uma familia tem condições de oferecer um alimentação mais equilibrada, mas ao invés disso dá à criança, pela manhã, o usual café com leite que pouco significa em termos de nutrição.
A alimentação deficiente reduz a glicose do sangue provocando debilidade orgânica e irritação do sistema nervoso durante as aulas. Isso faz com que o escolar ora se torne apático ora irriquieto ou desatento, principalmente nas últimas horas de aula, antes da próxima refeição. Essa situação reduz drasticamente seu aproveitamento na escola.
As crianças pobres e desnutridas chegam assim ao "grau zero" de aproveitamento escolar com a alimentação caseira; se a isso acrescentarmos uma alimentação rica e concentrada em vitaminas e mineirais, frutas, verduras e hortaliças seu aproveitamento será então total, para um período de oito a doze horas.
Os nutrientes mais eficientes e que aumentam a capacidade intelectual são: sais mineiras, vitaminas do complexo B, proteínas completasde origem animal (carne, ovos, leite, queijo) e água.
Um café da manhã ideal deveria conter; um copo de leite engrossado com alguma farinha láctea, uma fatia pequena de mamão ou outra fruta, uma fatia de queijo e duas fatias de pão de forma ou meio filãozinho.As crianças nessa idade precisam comer um ovo por dia, ou no mínimo 3 por semana. Se esse ovo não for ingerido pela manhã, deverá ser consumido no almoço. Entre o café da manhã e o almoço (bem longe desse último para não atrapalhar o apetite) pode ser feito um pequeno lanche composto de uma fatia de queijo, uma fruta ou um iorgute. Da mesma forma, um pequeno lanche pode ser feito entre o almoço e o jantar. É preciso variar a alimentação das crianças para criar bons hábitos alimentares, incluindo proteínas animais: leite, ovos, carne, peixe, galinha, vísceras (fígado, rins, coração, etc...) e origem vegetal (hortaliças, cereais e frutas). Cereais e leguminosas são também ricos em proteína e justamente com frutas e hortaliças constituem fontes de minerais e fibras.
É importante também que a maior parte de carboidratos (açúcar, farinha) seja fornecida sob a forma de cereias integrais, vegetais e frutas. Assim, os doces podem ser oferecidos somente como sobremesa, devendo eliminar o refrigerante e sucos artificiais, substituindo-os por sucos de frutas naturais e leite.
Os enlatados e os alimentos em conserva são contra indicados, pois contém aditivos químicos (conservantes e corantes).
Para variar o cardápio das crianças nada como iorgute ou queijo, principalmente para aquelas que não gostam do leite natural. Da mesma forma e a manteiga e a margarina (principalmente enriquecida com vitamina A e D são fontes de gordura.
Veja agora o que fazer para proporcionar à criança bons hábitos alimentares e com isso conseguir dela um melhor desempenho escolar, que irá se refletir por toda sua vida:

"Os pais e responsáveis pela educação da criançadevem entender a importância de uma nutrição adequada nos anos pré-escolares para um futuro saudável;
"Recomenda-se o uso de dietas variadas, respeitando-se as preferências individuais da criança, desde que possível, contendo cereais integrais, leguminosas, frutas e vegetais;
"Deve-se evitar o uso de gtandes quantidades de alimentos gordurosos, salgados e açúcar refinado; - Deve-se evitar o uso de produtos alimentícios contendo aditivos químicos tais como sorvetes coloridos artificialmente, sucos artifíciais;
"Deve-se aconselhar o uso da prática esportiva supervisionada por profissional competente;
"Deve-se ensinar à criança hábitos de higiene alimentar;
"Deve-se orientar os pais e os responsáveis das crianças sobre a importância de um ambiente social saudável.

Escrito por Dra. Jocelen Mastrodi ao site http://www.sanavita.com.br


Texto postado por Bruna Graziela Ramos profissional da AAMEEP

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Postado Maria Olivia - Professora de Música da AAMEEP

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A ARTE QUE DESPERTA


Observamos nos meios de comunicação eletrônicos o crescimento do trabalho artístico nas áreas menos favorecidas por lucros exorbitantes anunciados pelos bancos e empresas estatais.

Se alguns jovens insistem em pegar em armas, boa parte deles tem procurado outras opções localizadas no extremo oposto da violência, buscando progredir através da sensibilidade artística.

É assim que vemos inúmeros projetos com a finalidade de renovar a riqueza cultural e emotiva de crianças e jovens particularmente, onde percebemos a música como poderoso instrumento regenerador, uma vez que atinge diretamente a alma.

Felizmente, aos poucos, os empresários vão percebendo que além de obter lucros é preciso assumir compromisso com a comunidade que é usuária dos bens por eles produzidos.

E as leis na escola inclusiva?! (Por Suely Pereira da Silva Rosa)


A Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional já indica o compromisso brasileiro com a escola inclusiva, em que garante a matrícula de todos os alunos em escolas públicas ou privadas. No entanto, não basta a lei. Será preciso dar conta de viabilizá-la, já que mudar a escola é tarefa bastante complexa, na qual se apresentam várias frentes de ação, tais como a qualidade de aprendizagem, o tempo mínimo de escolarização, a manutenção do aluno na escola, os cursos de formação e tantas outras a listar. Neste sentido, cabe um alerta aos governos, que não devem se descuidar da valorização do profissional da educação, que é responsável pela tarefa fundamental da escola - a aprendizagem qualitativa de seus alunos. Há necessidade de se repensar planos de cargos e salários, concursos públicos que dêem conta da necessidade funcional e concursos de remoção. A Declaração de Cochabamba reconhece que além das tarefas técnicas e pedagógicas, esta também é de relevância, a ponto de constar no próprio documento final.

Há de se considerar ainda, que apesar dos esforços governamentais em garantir o acesso à matricula a todos os que estiverem em condições de frequentá-la, isto não torna garantia a universalização do ensino fundamental, já que persistem as altas taxas de repetência e de evasão escolar. Isto significa que nem todas as crianças completam a educação básica, não adquirindo, portanto, uma escolarização que lhes permita acesso ao mundo do trabalho.

Apostar na educação inclusiva é acreditar que seremos capazes de contribuir para uma tansformação social, que trate efetivamente a todos dentro dos princípios de igualdade, da solidariedade e da convivência respeitosa entre os indivíduos. Acreditar no processo de inclusão é viabilizar a possibilidade de se buscar alternativas de permanência d aluno na escola, respeitando seu ritmo de aprendizagem e elevando sua autoestima. É banir em definitivo o hábito de excluir, que tanto tem empobrecido a sociedade brasileira. É reconhecer que somos diferentes, mas que devemos ter s mesmas oportunidades de acesso a uma vida melhor. É permitir que cada sociedade individuo possa entender como se dão as relações de poder na sociedade e possam exercer seu papel de cidadão, enquanto contribuintes, na construção de uma nação solidária. Nossas crianças agradecem!

Postado por Olivia Rossi - Professora de Música na AAMEEP

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Autismo como Realidade Social


Por mais que estudemos definição de autismo e todas as suas características, não só o trabalho mas a convivência com essas crianças e adolescentes torna-se uma experiência única, rica e desafiadora.
O texto abaixo é de um autor desconhecido, e na minha visão retrata de uma maneira muito bonita as necessidades destes individuais tão especiais.

Ajuda-me a compreender.
Dá- me ordem e estrutura e não caos.
Não te angustie comigo porque me angustio.
Não permitas que me entedie e permaneça inativo.
Não me invadas excessivamente.
Respeita as distâncias que necessito, porém sem me deixar só.
Faça um esforço para me compreender.
Meu mundo não é complexo e fechado e sim simples
Ser autista é um modo de ser, embora não seja normal.
Vale a pena viver comigo.

Fga. Helena Della Torre dos Santos Galinari
Fonoaudióloga da AAMEEP

terça-feira, 8 de junho de 2010

A FELICIDADE AO ALCANCE DE TODOS, NA FARMÁCIA MAIS PRÓXIMA


Os antidepressivos ultrapassaram a barreira das doenças nervosas e são usados não apenas em casos de distúrbios psicológicos, mas também para atacar enxaquecas, dores crônicas e reumáticas, bulimias, anorexias, ou seja, passaram a se constituir numa saída para tudo que aflija, de alguma maneira, o ser humano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que todos os médicos, qualquer especialidade, já tenha receitado, em alguma situação, antidepressivos.

Esse exagero na prescrição está assustando médicos, especialistas, organismos de saúde pública. Boa parte das vezes a receita sai por pressão do paciente, para uso com outros fins, como em regimes de emagrecimento. Outras vezes, porém , é indicado para encurtar tratamentos psicoterapêuticos que seriam longos sem a ajuda de um suporte químico.

A função dos antidepressivos é normalizar o fluxo de neurotransmissores, as moléculas que conduzem os impulsos nervosos e que produzem alguma alteração de humor, têm como substrato químico um distúrbio desse fluxo. Portanto, fora desse diagnóstico eles são muito pouco recomendados.

A comunidade médica alerta que os antidepressivos não devem ser usados indiscriminadamente e nem por tempo prolongado. Sem psicoterapia, a medicação é imprevisível, ou seja, não se sabe exatamente o que os remédios podem causar.

É preciso procurar um psiquiatra para fazer um diagnóstico e jamais tomar os antidepressivos sem orientações e, principalmente, sem o acompanhamento de psicoterapia.

O desejo de uma cura imediata, milagrosa, mágica, esta fazendo com que as pessoas optem por engolir pílulas, sem pensar em suas consequência e danos ao corpo.

Essas drogas devem ser entendidas como coadjuvantes, sendo apenas uma parte do tratamento.

A análise dos sintomas é necessária para encontrar o significado da doença e, a partir daí, intervir nas causas psicológicas do problema. Se o tratamento se restringir a remédios, o alívio é apenas nos sintomas. Uma visão restrita a esse ponto transforma o antidepressivo num mero anestésico emocional.

A ordem de nosso tempo é ser feliz . A felicidade não é algo desejável, mas imperioso. Somos todos encobertos pela cultura que nos manda gozar a vida o tanto quanto pudermos. Aliás , o século XX foi o século da felicidade: ela estava ao alcance de todos, mediante o esforço de cada um. As mensagens não deixam duvidas: aprecie, divirta-se, curta, aproveite, não perca. Tanto que crianças passam a ser criados com o objetivo de serem felizes. Quem não é feliz, é porque fracassou.

A felicidade é convocada a servir de tampão aqui, como justificativa básica da existência. A vida é apenas para ser feliz, ponto final. Ora, cuidado: o que é, exatamente, ser feliz? Quer dizer que a vida de uma pessoa miserável não tem sentido?

A felicidade é pura artificialmente sem que se encontrem significados para ela e para a própria existência.
Fonte: Revista de Psiquiatria 09/2008
Psicofarmacologia de antidepressivos
Baseado na publicação de Ricardo A. S. Moreno, Dr. em Psiquiatria
Dados OMS de 2010
Postado por Samantha Goeldi - Psicológa da AAMEEP

terça-feira, 25 de maio de 2010

DEFICIÊNCIAS


"Deficiente"é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.

"Louco" é quem não procura ser feliz como o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus miseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.


" A AMIZADE É UM AMOR QUE NUNCA MORRE."


Texto do escritor gaúcho Mário Quintana

Postado por Vanda Itália Gimenez - Assistente Social da AAMEEP


segunda-feira, 10 de maio de 2010

O QUE É PSICOPEDAGOGIA?




Psicopedagogia é a especialidade com caráter preventivo e terapêutico que investiga e compreende o processo de aprendizagem e a relação que o educando estabelece com a mesma, levando em consideração a interação dos aspectos biopsicossociais.

O psicopedagogo articula contribuições de áreas como Psicologia, Pedagogia e Medicina, entre outras (O Psicopedagogo trabalha com uma equipe multidisciplinar), com o objetivo de facilitar ao indivíduo a construção do conhecimento e a retomada, bem como a ressignificação do seu processo de aprendizagem.

O trabalho psicopedagógico visa, ainda, desencadear novas necessidades, de modo a provocar o desejo de aprender e não somente uma melhora no rendimento escolar.

Quando procurar um terapeuta da aprendizagem?

A Psicopedagogia trabalha com dificuldades de aprendizagem, bem como, distúrbios que interferem negativamente nesse processo (Déficit de atenção; Hiperatividade; Dislexia; Discalculia.....)

Alguns sintomas para se ficar atento.

O ingresso na escola é um período muito importante, e nesse momento se faz necessário observar o comportamento, o dia a dia dessa criança, pois podem ser percebidos alguns sintomas que já começam a dar indícios de que algo não está bem. Alguns destes sintomas podem mostrar que a criança pequena necessita de ajuda, pois a mesma ainda não sabe expressar através de palavras os seus sentimentos.
A criança pode tornar-se ansiosa, não conseguir se socializar, não dormir direiro, apresentar comportamentos agressivos, voltar a não ter o controle de seus esfincteres durante o período noturno, choram sem um motivo aparente, roem unhas, deixam de comer ou comem compulsivamente, queixam-se de cansaço, dores imaginárias, frustram-se com facilidade e demonstram-se insatisfeitas. Em alguns casos, a criança pode somatizar o problema. No caso de crianças mais velhas, podem se tornar apáticas e perdem o interesse pelo estudo, pois mesmo que se esforcem não conseguem acompanhar os colegas de sala no que se refere a aprendizagem. Nesse caso, a autoestima fica comprometida, pois não consegue se perceber como uma pessoa capaz, começam aparecer comportamentos de insegurança e conduta de compensação(agressividade, rebeldia, descaso, etc..).
Deve-se ficar atento caso perceba algum desses sintomas, pois sua identidade está em formação. Vale ressaltar, a importância de pais e professores ficarem atentos a seus filhos e alunos, seja em casa, na escola, com os amigos...observando-o em seu comportamento, atitudes, dia a dia. E se perceber algo é importante procurar um psicopedagogo, pois assim, podem afastar desde cedo, problemas importantes de aprendizagem da vida de muitas crianças.


Referência: Espaço Aprender - Espaço Pedagógico e Psicopedagógico (Site)

Texto postado por Amanda Galvão - profissional da AAMEEP e cursando Psicopedagogia na UNIFIEO

segunda-feira, 3 de maio de 2010

BEBA ÁGUA




Sabemos que a água é um dos líquidos mais preciosos do universo, fonte da vida responsável pela germinação, hidratação, crescimento, e desenvolvimento de todo ser vivo do planeta. Na cultura chinesa, compõe um dos cinco elementos do universo da holística oriental - fogo, terra, meta, água e madeira, que servem também, como base para a Medicina tradicional chinesa.

A água é de fundamental imortância para a vida de todas as espécies. Aproximadamente 80% de nosso organismo é composto por água. Boa parte dos pesquisadores concorda que a ingestão de água tratada é um dos mais importantes fatores para a conservação da saúde, é considerada o solvente universal, auxilia na prevenção das doenças(cálculo renal, infecção de urina, etc.) e proteção do organismo contra o envelhecimento.

É uma das substâncias mais simples, porém a mais importante: todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença desta substância. Sem ela a vida em nosso planeta não existitia.

Beba água para pensar

Manter o corpo hidratado é fundamental. "Se o cérebro está com água, suas funções e reações serão melhores", afirma o pesquisador Cukier. A fluidez da memória vem literalmente do fato de haver água suficiente no cérebro. Quando ele se desidrata, libera um hormônio chamado cortisol, que faz encolher os dendritos, ramificações localizadas no cérebro que armazenam informações e criam memória.

Existe atpe dietas visando à melhora o bem estar e a saúde do corpo, a base de ingestão da água. Sem efeitos colaterais, estudos mostram que ao ingerir quatro (4) copos de 160 ml. em jejum e, fazer a dieta alimentar só após de 45 minutos, gera benefícios capaz de solucionar vários transtornos relacionados à saúde como, pressão alta, gastrite, obstipação e diabetes.

A lista que segue abaixo apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura para algumas doenças:
1. Pressão alta - 30 dias
2. Gastrite - 10 dias
3. Diabetes - 30 dias
4. Obstipação - 10 dias
5. Câncer - 180 dias
6. Tuberculose - 90 dias
7. Os doentes com artrite devem contuniar o tratamento por apenas três (3) dias na primeira semana e, a partir da segunda semana diariamente.

è melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas e não deixar de lado consultas médicas de rotina. Beber água tratada ou filtrada é saudável e dá energia. Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.

Para quem gosta de beber água fria ou gelada, esta secção aplica-se a eles.

A água fria ou bebida fria solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão. Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastroentestinal. Isto danifica o intestino. Muito em breve, isso vai se transformar em gordura e pode levar a desenvolver algum tipo de doença. É melhor tomar uma sopa quente ou água quente após cada refeição.

Tão importante para a vida, que foi instituído pela ONU em 1992, o dia internacional da água, 22 de março, foi consagrado pela comunidade científica que, preocupada com a escassez e o agravamento da qualidade dos recursos hídricos, reuniu-se na Conferência Internacional da Água realizada em abril de 1992, em Dublin, Irlanda, como forma de despertar a sociedade para este problema.

Fontes:
http://www.qmcweb.org/ - março/2010
Editora Abril, Revista MEN'S HEALTH, nº. 47, Março de 2010.
http://www.berasilescola.com/ - março de 2010.

Postado por Aparecido Lopes de Jesus - Fisioterapeuta da AAMEEP.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

AJUDE SEUS FILHOS

Os filhos são uma dádiva de Deus, ou melhor, nem sempre. Digo isso porque existem muitos que não dão o devido valor aos pais. Por outro lado existem filhos que além de ser uma dádiva de Deus, são muito especiais. Sabe de quem estou falando? São os filhos que tem algum tipo de deficiência. É claro que para criá-los é mais trabalhoso, porém a recompensa por esse esforço é maior e maravilhosa. Além de ser mãe, também trabalho na AAMEEP e vejo esse resultado de satisfação não somente das crianças, mas também dos pais.
No entanto, os pais de crianças deficientes precisam de muita paciência e perseverança. Com um problema atrás do outro, muitos deles passam por períodos de desespero. Muitas vezes sentem os efeitos do cansaço. Pensando nisso a AAMEEP desenvolveu um espaço para esses pais, onde eu os ajudo a distrair a mente ensinado-os diversos tipos de artesanato.
Digo por experiência própria que essas atividades são de grande ajuda. Por isso incentivo os pais a participarem delas onde além de aumentarem o conhecimento e aprender coisas novas, irão melhorar o relacionamento entre pais e filhos. Porque os filhos são como uma casa recem comprada, talvez tenha aspectos incomuns ou indesejáveis, mas, com trabalho e um pouco de imaginação, muitos aspectos estranhos podem ser praticamente eliminados. Mesmo um aspecto arquitetural complicado pode logo tornar-se o centro das atenções no lar.
Similarmente, se os pais se ajustarem às necessidades individuais do seu filho que tem problemas, ele pode vir a tornar-se uma parte bonita na vida deles. Cada criança tem de ser estimada por suas próprias qualidades. Assim, focalize o positivo. Em vez de reprimir as crianças, encoraje a criatividade de cada uma delas e permita que elas se desenvolvam a seu próprio modo, e tenha em mente que é uma pessoa merecedora de dignidade e amor.

Fonte: Ilustração e alguns comentários da Revista Despertai

Texto postado por Angelita Paulin Parreira - profissional da AAMEEP e mão de criança especial

segunda-feira, 19 de abril de 2010

AUTISMO


Nesta semana escolhemos o tema autismo, para uma pequena e breve abordagem porque percebo que no dia a dia, pais, professores e educadores muitas vezes, apresentam muitas duvidas e até um certo preconceito com o tema.


O que é autismo?

O autismo é uma alteração cerbral uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, prejudicando o seu convívio social.

O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manisfesta-se antes dos três anos de idade. Estudos demonstram que a percentagem de meninos portadores de autismo é quatro vezes maior do que o de meninas, não sendo necessariamente acompanhados por uma defasagem cognitiva. Existem casos em que o indivíduo apresenta inteligência e fala dentro dos padrões da normalidade.

O autismo apresenta-se frequentemente em indivíduos portadores de distúrbios cognitivos profundos acompanhados de um transtorno específico do desenvolvimento neuripsicomotor, incluindo a dificuldade na aquisição da linguagem.

Dentro dos estudos científicos ainda não existe uma causa definida. Por este motivo é reconhecida como uma síndrome (conjunto de sintomas). Como em qualquer síndrome o grau de comprometimento pode variar do mais severo, ao brando, atingindo todas as classes sociais, em todo o mundo.

A maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida, variando apenas na questão da intensidade.

Os sinais mais comuns, segundo a ASA Autism Society of American:


  • dificuldade de relacionamento com outras crianças;

  • Riso inapropriados;

  • Pouco ou nenhum contato visual;

  • Não qurer ser tocado;

  • Isolamento, acompanhado de postura arredia;

  • Girar objetos;

  • Cheirar e introduzir objetos à boca;

  • Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;

  • Ausência de respostas aos métodos normais de ensino;

  • Aparente insensibilidade à dor;

  • Acesso de raiva, demostra extrema aflição sem razão aparente;

  • Procedimento com posses bizarras (fixas objetos ficando de cócoras; coloca-em pé em uma perna só, impede de outras pessoas passarem por determiniado local da casa, apenas liberando- a após tocarem em algum objeto de determinada maneira);

  • Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem convencional);

  • Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina;

  • Age como se fosse portador de deficiência auditiva;

  • Dificuldade de comunicação em expressar suas necessidades, costuma fazer uso da expressão gestual, ao invés de usar a linguagem oral;

  • Não possui noção real do perigo;

  • Irregular habilidade motora, pode não querer chutar uma bola, por outro lado pode arrumar blocos pedagógicos, como por exemplo

A causa especifica do autismo ainda é desconhecida, existem várias suspeitas, entre elas fatores familiares e sociais, que a crianças possa estar inserida. Outra hipótese é que o autismo está relacionado ao distúrbio inato do desenvolvimento. Atualmente o autismo é reconhecido como um distúrbio generalizado do desenvolvimento.


A causa ainda é desconhecida, existem várias suspeitas entre elas, as mais estudadas são:



  • Influência genética;

  • Vírus;

  • Toxinas e poluição;

  • Desordens metabólicas;

  • Intolerância inmológicas

  • Infecções virais e grandes doses, de antibióticos nos primeiros anos de vida.

O tratamento, de uma criança portadora de audismo consiste, em um tratamento com uma equipe multiprofissional, médicos, neurologista e psiquiatra, pedagogos, psicopedagogos, pediatras, professores, terapeutas ocupacionais, fonoaudiologos e psicólogos.


Para finalizar, devemos sempre incentivar as crianças com reforço dentro daquilo que o seu desempenho é favorável, trabalhando assim sua autoestima. Desta maneira, a criança irá de encontro com o seu potencial percebendo que "o ler e escrever" é importante, porém, que pode obter sucesso em outras atividades como esporte, pintura, teatro, etc.


Fonte de pesquisa;


Site, homepage, com artigos sobre o autismo infantil;


Manual de psiquiatria infantil (Ajuriaguerra);


Postado por Carla Polo- Psicóloga da AAMEEP

quinta-feira, 15 de abril de 2010

INCLUSÃO SOCIAL ENQUANTO VALOR


A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a diversidade, na vida em sociedade. Isso significa garantia do acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo.
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, dentre outros, o principio da igualdade, que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".
Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há que ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais). O que significa? As pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento da lei exige que a elas sejam garantidas as condições apropriadas de atendimento às peculiariedades individuais, de forma que todos possam usufruir das oportunidades existentes. Tratar desigualmente não se refere à instituição de privilégios, e sim, à disponibilização das condições exigidas pelas peculiariedades individuais na garantia da igualdade real.
O principal valor que permeia, portanto, a idéia da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiariedade de tratamentos, para que não se transforme em desigualdade social.
A inclusão, portanto, é o fenômeno mais recente no debate de idéias no país, no que se refere ao delineamento das relações entre a sociedade brasileira e o segmento populacional de brasileiros com necessidades especiais. Processo mais amplo e complexo do que o proposto pela integraçao, exige mudanças não somente na pessoa com deficiência, mas principalmente no contexto social, de forma a poder atender às necessidades especiais das pessoas com deficiência também, estejam elas nessas condições definitiva ou temporariamente. è no espaço da contextualização dessas idéias que reside a grande diferença de significado entre termos inclusão e integração. Quando se fala em integração, apesar de aparentemente edtar se falando do direito de igualdade, na realidade está se atribuindo quase que exclusivamente à pessoa com deficiência a responsabilidade por sua segregação. Por consequencia, fala-se, ainda, da necessidade de se alterar, ajustar, mudar a pessoas com deficiência, para que ela possa, então, conviver com os demais de forma integrada, o que por si só, caracteriza a desigualdade real.

Fonte: Inclusão Social e Municipalização - escrito por Maria Salete Fábio Aranha, Programa de Pós Graduação em Educação, UNESP - Marília

Postado por Ana Paula Medeiros - funcionária da AAMEEP

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Educação para alunos especiais

Todos os alunos precisam ter suas necessidades atendidas. Os que apresentam deficiência devem receber Atendimento Educacional Especializado (AEE), tomando como base a perspectiva da inclusão. Eles devem se encaixar em um destes três grandes grupos: o das deficiências (intelectual, auditiva, visual, física ou multipla), o das altas habilidades (que engloba aqueles popularmente conhecidos como superdotados) e o dos transtornos globais de desenvolvimento ( em geral, caracterizados por condutas típicas, como a do autista). Esses jovens e crianças têm o direito de receber um atendimento oferecido de forma paralela e integrada às aulas regulares.
Por outro lado, os que, em algum momento da escolarização, não têm sucesso na aprendizagem também podem ser beneficiados por um atendimento individualizado. É responsabilidade da escola desenvolver recursos para que todos os alubnos tenham a oportunidade de aprender. No entanto, é interessante que o professor ofereça estratégias para garantir a aprendizagem. É importante ressaltar: a conduta do educador em classe não deve, necessariamente, estar atrelada a um diagnóstico médico. Tanto os estudantes com algum tipo de deficiência como aqueles que apresentam atraso em relação aos demais precisam ser atendidos de acordo com as suas necessidades.

Consultoria Daniela Alonso, psicopedagogia, assesora para Educação inclusiva e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

Texto postado por Joana Alves da Silva - funcionária da AAMEEP.

terça-feira, 23 de março de 2010

RESPIRAÇÃO ORAL E OS MALES QUE ELA PODE CAUSAR

O QUE É RESPIRAÇÃO ORAL?

A respiração oral é caracterizada pelo ato de se respirar pela boca constantemente.
Pode ser causada por obstruções nasais que irão impedir ou dificultar a paisagem do ar pelo nariz ou simplesmente por um mau hábito.

COMO DEVE SER A RESPIRAÇÃO?

A função respiratória normal deve ser feita somente pelo nariz.
O nariz possui a função de filtrar, aquecer e umidificar, protegendo-o contra as impurezas do ar que você respira.

CAUSAS MAIS FREQUENTES QUE LEVAM UMA PESSOA A SER RESPIRADORA ORAL:

* Adenóide;
* Amígdalas aumentada;
* Rinite;
* Sinusite;
* Desvio de septo;
* Alergias;
* Resfriados constantes;
* Musculatura facial flácida, causando postura inadequada da língua e boca aberta;
* Mau hábito (não apresentando nenhum dos problemas citados acima).

QUEIXAS DO RESPIRADOR ORAL:

* Falta de ar;
* Cansaço nas atividades físicas;
* Diminuição do olfato e paladar;
* Lábios secos e rachados;
* Baba e ronco noturno;
* Inquietação;
* Dificuldade de aprendizagem;
* Espirra saliva ao falar
* Falta de atenção.

O RESPIRADOR ORAL APRESENTA CARACTERÍSTICAS MARCANTES COMO:


* Olhos caídos;
* Olheiras;
* Musculatura facial flácida;
* Lábio inferior volumoso;
* Boca aberta;
* Postura de língua inadequada.
A respiração oral pode causar anomalias na estética facial, dentária e alterações na fala, por isso, a detecção precoce é de grande importância para evitar um agravamento na cavidade oral e facial.


PREVINA-SE

Se você apresentar algumas das características citadas, procure ajuda!
É muito importante que você seja assistido por uma equipe
(otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e odontólogo),
pois alguns sintomas futuramente poderão ser de difícil tratamento.


Texto postado por Luciana Midori Kano Obi - Fonoaudiologa da AAMEEP

quarta-feira, 10 de março de 2010

ESTÍMULO E MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM


Para que ocorra o processo de aprendizagem a criança necessita de repetidos estímulos carregados de ritmo e constância. Isso promove uma mudança no padrão vibratório do pensamento e a aprendizagem se processa. Quanto mais forte e rico for o estímulo, maior é a vibração e conseqüentemente a absorção do conhecimento.

Sem estímulo não há motivação e sem esta não há estímulo.

O que seria então a motivação e o estímulo? São processos intrínsecos e ao mesmo tempo merecem conceitos distintos.

Motivação é o que impulsiona o Ser a crescer ou realizar algo.

Estímulo é a força que nasce da motivação, para que a vontade cresça e se realize concretamente.

Enquanto há apenas a motivação, o Ser poderá ficar estagnado ao nível da imaginação. A partir do momento que existe o estímulo, estabelece-se o concreto.

O estímulo depende da parte sensitivo-motora, da parte física, não havendo maior participação da inteligência. Uma palavra, um gesto, um objeto qualquer, podem ser estímulos para provocar uma reação.

A motivação abrange a parte mais sensível da criatura, onde a reação não será motora, mas catalisadora, enviando ao foco inteligente uma mensagem que terá uma resposta.

A motivação é própria dos seres inteligentes.

O estímulo, não. Tanto pode estar presente no ser racional, como no irracional.

Na educação é necessário que haja os dois: motivação e estímulo.

A educação deve ser um processo libertador, onde o Ser recebe o estímulo e é motivado, a realizar o que foi idealizado.

Nada se constrói sem esforço. A construção faz parte do processo de aprendizagem. Enquanto os estímulos externos não formarem uma cadência energética de estimulação à inteligência não haverá aprendizagem.

Apenas repetir o que foi armazenado pela memória não é suficiente para estabelecer a compreensão e aprendizagem.

Quando o estímulo é intenso e rico desperta a motivação. O estado de motivação estimula a reflexão, o uso da razão e aumenta a percepção mental. Um exemplo importante de estímulo forte é a verdade. Ela conduz o Ser a refletir, a acionar a razão e a inteligência e esse processo estabelece pensamentos lógicos que favorecem a aprendizagem.

O maior estímulo do processo de aprendizagem é o educador. Diante de um estímulo forte o educando desperta sua motivação, ativando experiências significativas vivenciadas por ele. Caso não haja em seu íntimo uma ressonância em relação ao que lhe está sendo oferecido, o estímulo pode despertar o interesse, que só no futuro se converterá em experiências.

Toda motivação se manifesta tendo como base o interesse do Ser. A motivação dá ânimo ao Ser, renovando a vontade e suas estruturas mentais.


O relacionamento e a convivência são outros fatores de estímulo à aprendizagem, ambos promovem a mudança e o progresso do Ser

A motivação é primordial no processo de educação. Ela ativa o sistema nervoso central, principalmente a glândula pineal, modificando a carga fluídico-energética do pensamento e sua densidade. Essa alteração é de grande importância para a construção de novos conhecimentos que serão armazenados .

O estímulo é fundamental no processo de aprendizagem. Todo estímulo deve ter uma durabilidade e uma cadência rítmica que permita ao pensamento ganhar uma freqüência nova, passando a alterar o comportamento mental do Ser.

Texto postado por Maria de Fátima Calandro Mendes - pedagoga e coordenadora da Oficina de Capacitação da AAMEEP.


Fonte: Livro Princípios que Fundamentam a Educação ...
Organizado por Alzira Bessa França Amui

terça-feira, 2 de março de 2010

O “NÃO” QUE FAZ BEM


Mesmo quando adulto é difícil ouvir um “não” como resposta de algo que desejamos, as vezes dói mas compreendemos, outrora agimos como crianças e nos aborrecemos profundamente, talvez isto ocorra justamente porque em algum momento da vida faltou um “não”.
Quando a criança começa a falar e solta ou reproduz algum palavrão, parentes e amigos acham uma gracinha e o riso é inevitável, porém após certa idade, na adolescência por exemplo, começam a ser repreendidos pelos mesmos que riam da atitude no passado.
Aquela criança que, ao ir ao supermercado chora por querer todas as guloseimas das gôndolas, ao ir ao shopping querem todas as roupas e brinquedos, e os pais com “dó” acabam satisfazendo todas as vontades, após se tornar alguém sem limites financeiros são julgados pelos próprios pais e sociedade em geral.
Hoje em dia podemos perceber que em datas comemorativas como: páscoa, natal, dia das crianças e mesmo aniversário, é comum crianças pedindo presentes exorbitantemente caros e as vezes que nem são apropriados a idade, e mais comum ainda é que os pais se desdobram para atender a estes pedidos.
Isto acontece porque os pais sempre querem o melhor para seus filhos, e acabam tendo certas atitudes para não frustrar a criança ou para não criar a impressão de que aquele pai e aquela mãe só trabalham e não tem tempo de agradar os filhos, na culpa de ausência acabam compensando carinho, afeto, amor e atenção com presentes ou atitudes permissivas de mais.
O “não” as vezes pode doer, mas passa, e quando a criança cresce e se torna um adulto digno de enfrentar todos os “nãos” o resultado é muito melhor.
Nos dias de hoje, nos deparamos inclusive com algumas atitudes extremas que são consequências da falta de alguns “nãos”. Como exemplo, citarei um caso que todos puderam acompanhar em outubro de 2008, em Santo André, um jovem apaixonado pela namorada acabou cometendo um crime, pelo fato da jovem garota “não” querer mais levar adiante um relacionamento, não quero incitar aqui que o crime só aconteceu por este motivo, porém é um caso onde o “não” perturbou uma mente, talvez despreparada para ouvir aquilo. Assista Cazuza – O Filme, e veja o sofrimento de uma mãe que descobriu tarde demais a importância de um “não”.
Porém para que nenhuma dessas situações (das mais simples as mais extremas), aconteçam é muito simples, aprenda a dizer “não”.
Ao dizer “não” explique o porquê e ofereça outras formas de compensar aquilo, se faltou tempo para estar ao lado do seu filho compense nas horas vagas, com atitudes e palavras de afeto, ele poderá não entender no momento, porém no futuro você irá se orgulhar e ele lhe agradecer.


Postado pela Psicopedagoga Bruna Graziela Ramos.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

“TEXTO PARA REFEXÃO SOBRE NOSSO PAPEL COMO PAIS”

O texto a seguir, propõe reflexão e também o marco inicial de uma nova etapa de parceria que nos aguarda neste ano de 2010.
Uma criança ao nascer está muito mais perto da natureza do que da cultura, das reações instintivas e reflexos, do que da vida em grupo, este formado por leis e regras.
O contato e a relação com os pais é que vai ensinar esta criança a se tornar uma pessoa.
Isto é feito através da passagem de valores, de virtudes, do respeito ao próximo e da valorização da vida.
O papel de “primeiros educadores”, são dos pais, não tem sido fácil nos tempos atuais, porque têm se confundido os limites que separam o que é autoridade e autoritarismo.
Por querer ser companheiros dos filhos, os pais se esbarram na cumplicidade, esperam que seus filhos tenham autonomia, mas vivem protegendo em demasia, querem que se socializem, mas os mantêm em redomas, numa vida solitária, por desejarem viver em harmonia, evitam o controle para não criarem conflitos.
Na ânsia de ser bons pais, em nome do ideal de perfeição, os pais têm cometido muitos erros.
Devem sim fazer escolhas para os filhos enquanto eles não tiverem condições de serem autônomos.
Tem sim que se fazer respeitar e obedecer, são estes os princípios básicos para a construção do auto controle e mais tarde mandar em si mesmo.
Aos pais cabe acompanhar e apoiar com afeto, carinho e firmeza seus filhos, se alguém tem que se impor, este alguém é o pai, mãe ou responsável.
È fora de casa que dão seus primeiros passos a caminho da sua autonomia, sem a presença dos pais. No desempenho do seu papel, é preciso que cada um dos pais preste bastante atenção no filho, à integração bem próxima “olho no olho”, e não ter medo de agir ou atuar quando necessário.
O adolescente tem que ser respeitado e preparado para a vida, independente de suas dificuldades e limitações para viverem sem os pais, porém não podem ser considerados adultos e não devem ignorar a orientação dos pais.
Pais e orientadores (educadores), não devem mimar, super proteger e deixar de mostrar as conseqüências de ações irresponsáveis, pois isso atrapalha o futuro do adolescente e não contribui positivamente na sua personalidade.
Não há proteção alguma que o livre de frustrações, de injustiças, preconceitos e outros, porem se os pais estiverem por perto, mostrando-se interessados e companheiros, certamente o processo de amadurecimento e fortalecimento ocorrerá e se farão pessoas com personalidade, bem formados e preparados para enfrentar os bons e maus momentos da vida...
Por tudo isso o sucesso de seu filho depende muito de você! Ajude-o a ser pontual em tudo, oriente-o para que não esqueça e cuide bem de seus materiais. Procure saber das novidades que aprendeu. Seus trabalhos são de grande importância para eles. Não os critique! Nunca os compare, nem fale que seus irmãos, primos ou amigos são mais inteligentes que eles. Oriente-os sempre com carinho e paciência. Mostre interesse em tudo que ele te falar.
Ajude-o a ser um ser humano exemplar.”

Texto escrito por Magali Lucas Carvalho- diretora e mãe de atendido pela entidade.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Dica...


Essa semana recomendo uma leitura muito especial que fiz nas férias, um texto lindo, sincero e motivante para quem trabalha com esses jovens de mentes inquietas, ou para os que vivem a experiência de ter um filho adolescente. Compartilho aqui o texto que me fez pensar nas diversas e inúmeras formas de educar alem de despertar meu interesse nesta leitura : "O Clube do Filme, de David Gilmour ".

Educar pelo cinema
por Contardo Calligaris
Quase sempre, na vida de um adolescente, não basta preparar-se para o futuro; ele quer viverQuando chega uma convocação da orientação pedagógica do colégio de seus filhos, alguns pais já sabem que escutarão queixas: o garoto não estuda e não presta atenção, anda com uma gangue, dever de casa nem se fala etc.Para mim, a queixa mais alarmante é a que diz que nosso filho é legal, mas não se interessa por nada -não só por nada do que a escola lhe propõe: nenhum esporte, nenhuma atividade extracurricular, nenhum hobby, nada.É um tranco que muitos pais atravessam do jeito que dá: desde as punições (cortar mesada, computador, saídas) até as tentativas desesperadas de envolver o rebento nas atividades dos adultos. "Ele vai jogar bola comigo", "Por caro que seja, se formos para o Quênia, ele vai se interessar, ao menos, pela vida dos elefantes. E pode querer ser veterinário", "E se comprássemos um cachorro do qual só ele se ocuparia?", "E se ele trabalhar na ONG daquela amiga que cuida de crianças de rua?", "Se ele encontrasse uma namorada, não seria o estímulo que lhe falta?".O fato é que quase sempre chega um momento, na existência de um adolescente, em que, de repente, preparar-se para o futuro não lhe basta. Ele não quer se preparar, quer viver. Só que não sabe bem o que seria "viver": o mundo, como dizia a mãe de Forrest Gump, é uma caixa com chocolates variados, mas, no caso, por não conhecer os gostos e os recheios, o jovem hesita e morre de fome.Os pais e os adolescentes que passam por essa situação não precisam se desesperar. O tempo cura muitos males, e a vida não é tão curta assim que um adolescente não possa "perder" alguns anos (tanto mais que nem sempre os ditos anos são propriamente perdidos).Enfim, pais e adolescentes, que estejam ou não em apuros, não percam o livro de David Gilmour, "O Clube do Filme", que acaba de ser traduzido pela Intrínseca e que é uma pequena joia de coragem e sinceridade.Gilmour conta como, confrontado com um filho de quinze anos que ele adorava, mas que não se interessava por nada, diante do espetáculo intolerável da aflição do garoto com as obrigações escolares, ele decidiu retirá-lo da escola. Mas nada de "Se você não quer estudar, tem que trabalhar; vagabundo não cabe nesta casa". Gilmour inventou uma educação alternativa: nenhuma obrigação, salvo a de não usar drogas (crucial) e a de compor, com o pai, o clube do filme, ou seja, assistir, três vezes por semana, a filmes que o pai escolheria e introduziria com breves comentários. Depois disso, a cada vez, pai e filho conversariam sobre o filme. O garoto, evidentemente, topou.Começaram assim vários anos em que pai e filho viveram uma relação que não era parasitada pela necessidade de forçar o garoto a estudar, mas não foi nenhum paraíso: o pai, que atravessava um tempo de fracasso profissional, não parava de questionar sua própria decisão (será que ele estava acabando com o futuro do filho, que, aos 16 anos, não sabia onde está a Flórida no mapa?), e o filho não tinha como não sofrer com a sensação de estar sem rumo na vida.A história acaba bem. Mas, cuidado, não é uma receita praticável, a não ser por quem tenha uma coragem de leão e, sobretudo, consiga amar seu filho mesmo que ele não corresponda aos sonhos dos pais (tipo de amor muito mais raro do que a gente imagina). Além disso, eu me perguntei se não teria sido possível instituir o clube do filme sem que o garoto saísse da escola (talvez não, talvez sim).De qualquer forma, terminei o livro com dois pensamentos.1) Há uma coisa que nossos filhos precisam conquistar, e que nunca vai ser uma matéria do programa: é o desejo de viver. Nessa tarefa decisiva, a ficção talvez seja o melhor recurso. E, das ficções, o cinema é a mais facilmente acessível.2) Os adolescentes devem se preparar para sua vida futura, mas, igual eles estão vivendo, agora. Às vezes, parecemos sacrificar radicalmente seu presente em troca de nossa própria (ilusória) tranquilidade quanto ao seu futuro.

Profissional Samatha Goeldi (Psicológa)

Aceitando a Deficiência

Muitas vezes em meu trabalho como fonoaudiologa me deparo com o sofrimento de mães, com o processo de aceitação de um filho que não é extamente o desejado durante a gravidez.
O texto abaixo foi retirado de um video feito por uma mãe de uma criança com Síndrome de Down:

Bem Vindo a Holanda
Emily Perl Kinsley, 1987
Freqüentemente, sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência - Uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la. Seria como... Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante.
Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:
- BEM VINDO À HOLANDA!
- Holanda!?! - Diz você. - O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!
Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.
A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.
Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.
É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.
Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!.
E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.
Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda.

Postado pela fonoaudiologa Helena Della Torre - Profissional da entidade