terça-feira, 23 de março de 2010

RESPIRAÇÃO ORAL E OS MALES QUE ELA PODE CAUSAR

O QUE É RESPIRAÇÃO ORAL?

A respiração oral é caracterizada pelo ato de se respirar pela boca constantemente.
Pode ser causada por obstruções nasais que irão impedir ou dificultar a paisagem do ar pelo nariz ou simplesmente por um mau hábito.

COMO DEVE SER A RESPIRAÇÃO?

A função respiratória normal deve ser feita somente pelo nariz.
O nariz possui a função de filtrar, aquecer e umidificar, protegendo-o contra as impurezas do ar que você respira.

CAUSAS MAIS FREQUENTES QUE LEVAM UMA PESSOA A SER RESPIRADORA ORAL:

* Adenóide;
* Amígdalas aumentada;
* Rinite;
* Sinusite;
* Desvio de septo;
* Alergias;
* Resfriados constantes;
* Musculatura facial flácida, causando postura inadequada da língua e boca aberta;
* Mau hábito (não apresentando nenhum dos problemas citados acima).

QUEIXAS DO RESPIRADOR ORAL:

* Falta de ar;
* Cansaço nas atividades físicas;
* Diminuição do olfato e paladar;
* Lábios secos e rachados;
* Baba e ronco noturno;
* Inquietação;
* Dificuldade de aprendizagem;
* Espirra saliva ao falar
* Falta de atenção.

O RESPIRADOR ORAL APRESENTA CARACTERÍSTICAS MARCANTES COMO:


* Olhos caídos;
* Olheiras;
* Musculatura facial flácida;
* Lábio inferior volumoso;
* Boca aberta;
* Postura de língua inadequada.
A respiração oral pode causar anomalias na estética facial, dentária e alterações na fala, por isso, a detecção precoce é de grande importância para evitar um agravamento na cavidade oral e facial.


PREVINA-SE

Se você apresentar algumas das características citadas, procure ajuda!
É muito importante que você seja assistido por uma equipe
(otorrinolaringologista, fonoaudiólogo e odontólogo),
pois alguns sintomas futuramente poderão ser de difícil tratamento.


Texto postado por Luciana Midori Kano Obi - Fonoaudiologa da AAMEEP

quarta-feira, 10 de março de 2010

ESTÍMULO E MOTIVAÇÃO NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM


Para que ocorra o processo de aprendizagem a criança necessita de repetidos estímulos carregados de ritmo e constância. Isso promove uma mudança no padrão vibratório do pensamento e a aprendizagem se processa. Quanto mais forte e rico for o estímulo, maior é a vibração e conseqüentemente a absorção do conhecimento.

Sem estímulo não há motivação e sem esta não há estímulo.

O que seria então a motivação e o estímulo? São processos intrínsecos e ao mesmo tempo merecem conceitos distintos.

Motivação é o que impulsiona o Ser a crescer ou realizar algo.

Estímulo é a força que nasce da motivação, para que a vontade cresça e se realize concretamente.

Enquanto há apenas a motivação, o Ser poderá ficar estagnado ao nível da imaginação. A partir do momento que existe o estímulo, estabelece-se o concreto.

O estímulo depende da parte sensitivo-motora, da parte física, não havendo maior participação da inteligência. Uma palavra, um gesto, um objeto qualquer, podem ser estímulos para provocar uma reação.

A motivação abrange a parte mais sensível da criatura, onde a reação não será motora, mas catalisadora, enviando ao foco inteligente uma mensagem que terá uma resposta.

A motivação é própria dos seres inteligentes.

O estímulo, não. Tanto pode estar presente no ser racional, como no irracional.

Na educação é necessário que haja os dois: motivação e estímulo.

A educação deve ser um processo libertador, onde o Ser recebe o estímulo e é motivado, a realizar o que foi idealizado.

Nada se constrói sem esforço. A construção faz parte do processo de aprendizagem. Enquanto os estímulos externos não formarem uma cadência energética de estimulação à inteligência não haverá aprendizagem.

Apenas repetir o que foi armazenado pela memória não é suficiente para estabelecer a compreensão e aprendizagem.

Quando o estímulo é intenso e rico desperta a motivação. O estado de motivação estimula a reflexão, o uso da razão e aumenta a percepção mental. Um exemplo importante de estímulo forte é a verdade. Ela conduz o Ser a refletir, a acionar a razão e a inteligência e esse processo estabelece pensamentos lógicos que favorecem a aprendizagem.

O maior estímulo do processo de aprendizagem é o educador. Diante de um estímulo forte o educando desperta sua motivação, ativando experiências significativas vivenciadas por ele. Caso não haja em seu íntimo uma ressonância em relação ao que lhe está sendo oferecido, o estímulo pode despertar o interesse, que só no futuro se converterá em experiências.

Toda motivação se manifesta tendo como base o interesse do Ser. A motivação dá ânimo ao Ser, renovando a vontade e suas estruturas mentais.


O relacionamento e a convivência são outros fatores de estímulo à aprendizagem, ambos promovem a mudança e o progresso do Ser

A motivação é primordial no processo de educação. Ela ativa o sistema nervoso central, principalmente a glândula pineal, modificando a carga fluídico-energética do pensamento e sua densidade. Essa alteração é de grande importância para a construção de novos conhecimentos que serão armazenados .

O estímulo é fundamental no processo de aprendizagem. Todo estímulo deve ter uma durabilidade e uma cadência rítmica que permita ao pensamento ganhar uma freqüência nova, passando a alterar o comportamento mental do Ser.

Texto postado por Maria de Fátima Calandro Mendes - pedagoga e coordenadora da Oficina de Capacitação da AAMEEP.


Fonte: Livro Princípios que Fundamentam a Educação ...
Organizado por Alzira Bessa França Amui

terça-feira, 2 de março de 2010

O “NÃO” QUE FAZ BEM


Mesmo quando adulto é difícil ouvir um “não” como resposta de algo que desejamos, as vezes dói mas compreendemos, outrora agimos como crianças e nos aborrecemos profundamente, talvez isto ocorra justamente porque em algum momento da vida faltou um “não”.
Quando a criança começa a falar e solta ou reproduz algum palavrão, parentes e amigos acham uma gracinha e o riso é inevitável, porém após certa idade, na adolescência por exemplo, começam a ser repreendidos pelos mesmos que riam da atitude no passado.
Aquela criança que, ao ir ao supermercado chora por querer todas as guloseimas das gôndolas, ao ir ao shopping querem todas as roupas e brinquedos, e os pais com “dó” acabam satisfazendo todas as vontades, após se tornar alguém sem limites financeiros são julgados pelos próprios pais e sociedade em geral.
Hoje em dia podemos perceber que em datas comemorativas como: páscoa, natal, dia das crianças e mesmo aniversário, é comum crianças pedindo presentes exorbitantemente caros e as vezes que nem são apropriados a idade, e mais comum ainda é que os pais se desdobram para atender a estes pedidos.
Isto acontece porque os pais sempre querem o melhor para seus filhos, e acabam tendo certas atitudes para não frustrar a criança ou para não criar a impressão de que aquele pai e aquela mãe só trabalham e não tem tempo de agradar os filhos, na culpa de ausência acabam compensando carinho, afeto, amor e atenção com presentes ou atitudes permissivas de mais.
O “não” as vezes pode doer, mas passa, e quando a criança cresce e se torna um adulto digno de enfrentar todos os “nãos” o resultado é muito melhor.
Nos dias de hoje, nos deparamos inclusive com algumas atitudes extremas que são consequências da falta de alguns “nãos”. Como exemplo, citarei um caso que todos puderam acompanhar em outubro de 2008, em Santo André, um jovem apaixonado pela namorada acabou cometendo um crime, pelo fato da jovem garota “não” querer mais levar adiante um relacionamento, não quero incitar aqui que o crime só aconteceu por este motivo, porém é um caso onde o “não” perturbou uma mente, talvez despreparada para ouvir aquilo. Assista Cazuza – O Filme, e veja o sofrimento de uma mãe que descobriu tarde demais a importância de um “não”.
Porém para que nenhuma dessas situações (das mais simples as mais extremas), aconteçam é muito simples, aprenda a dizer “não”.
Ao dizer “não” explique o porquê e ofereça outras formas de compensar aquilo, se faltou tempo para estar ao lado do seu filho compense nas horas vagas, com atitudes e palavras de afeto, ele poderá não entender no momento, porém no futuro você irá se orgulhar e ele lhe agradecer.


Postado pela Psicopedagoga Bruna Graziela Ramos.