quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUANDO APRENDER É UM SOFRIMENTO

Crianças com distúrbios de aprendizagem podem chegar à vida adulta sem desenvolver plenamente suas capacidades.

É na idade escolar que os sintomas dos distúrbios de aprendizagem tornam-se mais visíveis. A criança tem dificuldades em áreas como escrita, leitura e matemática - problemas frequentemente confundidos com falta de inteligência, preguiça ou desleixo. É verdade que nem todos os casos são distúrbios de aprendizagem. A maioria, alás, está relacionada à falta de motivação e de interação com o professor, inadequação ao método de ensino e até doenças, como anemia, depressão ou comprometimento da visão e audição. Todas essas questões influenciam no aprendizado e devem ser descartadas antes de se partir para o passo seguinte: investigar a existência de distúrbios de aprendizagem, que são disfunções de origem neurobiológica.
Os mais frequentes são dislexia (afeta leitura e a escrita), transtorno não verbal de aprendizagem (afeta o desenvolvimento de habilidades sociais) e a discalculia (dificuldades com cálculos). Também comum é o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDHA), um distúrbio de comportamento que pode prejudicar a aprendizagem.
Quando essas disfunções não são adequadamente identificadas e tratadas, a criança pode ter seu desenvolvimento escolar, psicológico e social comprometido e, por vezes, carregar o problema ao longo da vida. Além do desempenho educacional, elas afetam a autoestima e podem, com o tempo, desencadear outros sintomas, como ansiedade, depressão, agressividade ou, ainda, o bullying por parte de outras crianças.
A dificuldade de aprender é uma das queixas mais frequentes nos consultórios pediátricos. O diagnóstico não é fácil, pois não há exames de imagem ou laboratoriais que identifiquem o problema. Exige avaliação da criança por diferentes profissionais, como neurologista, psicopedagogo, psicólogo e fonoaudiólogo. Mas há tratamento - e ele funciona!
Exercícios e atividades psicopedagógicas entram em pauta. A falta de fluência na leitura e escrita, típica da dislexia, por exemplo, pode ser corrigida ou minimizada com exercícios em que a criança é incentivada a fazer rimas, soletrar ou formar novas palavras, retirando uma sílaba ou letra. Estudos mostram que, após dois meses, há significativa ativação das regiões do cérebro responsáveis pelo aprendizado.
O estímulo, acompanhado de orientação à criança, pais e professores, ajuda quem tem distúrbios de aprendizagem a descobrir caminhos para o conhecimento. Em alguns casos de TDHA, o tratamento pode envolver, ainda, uso de medicamentos. O importante é não deixar que a criança passe a vida encarando a escola como um sofrimento. Ela deve ser, acima de tudo, lugar de descobertas.

Texto sugerido por Carla Polo - psicóloga da AAMEEP. Extraído da revista Eistein & Saúde.

FESTA DE NATAL



Nossa confraternização de Natal mais uma vez foi maravilhosa.



Tivemos a participação efetiva dos familiares dos nossos atendidos e a colaboração de diversos parceiros para que a festa fosse um sucesso.


A diretoria da entidade agradece a todos os colaboradores e profissionais.




Colaboradores: Bufet Tera's, Foto Fernando, Casa de Carnes Nova Esperança, ONG SAPOS, Supermercado Alibox, entre outros......