sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O ENCANTO E OS BENEFÍCIOS DAS FLORES

Desde os tempos mais remotos o homem descreve sua história baseado em conquistas e vitórias que objetivam a realização pessoal e o bem estar, como conseqüência, tende a contribuir para construção de um mundo mais belo para si e para a humanidade, pleiteando o encontro da felicidade.
No rol das realizações, há aqueles que se dedicaram e dedicam às belíssimas e monumentais obras arquitetônicas, literária, pintura e a música, bem como, no campo do conhecimento tecnológico.
Se observarmos com atenção, veremos que na maioria destes grandes feitos, está presente o encanto e a beleza da flor, atuando como um toque final do belo, manifestando o sentimento de paz, harmonia e realização.
Observamos assim, o quanto é vasto o emprego da flor na vida e na história do ser humano. Percebemos o capricho da natureza, através de verdadeiros jardins naturais, dos campos rasteiros e verdejantes, o alto das florestas que exibem lindos cenários nas mais diferentes cores das flores silvestres, ou através do complemento de uma obra, na qual o autor registra seu toque final.
A flor é como se fosse parte integrante da personalidade e do espírito humano, a flor alegra, embeleza, agrada, harmoniza, eleva o espírito, transmite e fortalece os sentimentos. Seu emprego e beleza são de um valor imensurável.
Há culturas, que além de atribuir à beleza da flor nos momentos convencionais, às utilizam de forma mais sublime, a ponto de marcar a característica de uma nação. Refiro-me a arte do IKEBANA.
Se pensássemos que fazer arranjos florais é coisa de mulher, estaríamos cometendo um erro. O Ikebana (arte japonesa dos arranjos florais) era usada para desenvolver as habilidades de observação, concentração e sensibilidade no manejo de armas pelos guerreiros mais temíveis que já existiram: os samurais.
A arte do Ikebana começou com um costume budista que se originou na Índia e depois foi levado para o Japão. Por lá, tornou-se uma verdadeira arte mística e assumiu as proporções de importância na decoração, na cultura e no modo de vida japonês que trouxeram essa arte até os nossos dias e nossos lares. E pensar que tudo começou numa certa cerimônia do chá por volta do ano 607 D.C., durante uma missão diplomática chinesa.
Oito séculos depois, a arte do Ikebana deixou de ter um cunho especificamente religioso e passou a ser adotada também como forma de decoração e de arte propriamente dita, aproveitando o significado das flores e cores para formar arranjos que pudessem transcrever com sutileza mensagens e ideais. Surgiram então, os grandes mestres que cunharam estilos diferenciados e que escreveram seus nomes na história do Japão e do mundo da ornamentação.
E como esta arte pode ser aplicada nos dias atuais, observem os comentários de trabalhos realizados com grupos em oficinas de entidades assistenciais (matéria de 29/09/2005, Jornal Folha de São Paulo)
"O que precisamos é de uma injeção de flores." A afirmação é de uma das pacientes do projeto Plantando Sonhos, desenvolvido pela psicóloga Cláudia Silvana Cardoso de Azevedo no Instituto de Psiquiatria da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
Um trabalho semelhante foi desenvolvido dentro do projeto Cada Doido com Sua Mania, coordenado pela psiquiatra e psicanalista Tânia Mara Prates, professora do departamento de Psicologia da Universidade Federal do Espírito Santo. Em 2002, o projeto desenvolveu uma oficina de jardinagem terapêutica com crianças com transtorno mental grave em um canteiro coletivo dentro da universidade.
No Brasil existem várias escolas de Ikebana, entre elas esta a Academia Sanguetsu da Fundação Mokiti Okada, que realiza periodicamente oficinas de aprimoramento da arte do IKBENA. Um dos eventos foi realizado em 1° de agosto e teve a participação de integrantes de vários estados Brasileiros. Na oportunidade, o presidente da Fundação Mokiti Okada falou sobre a necessidade de se entender a missão da flor de proporcionar alegria às pessoas.
Conhecendo a riqueza do trabalho realizado pela AAMEEP–Associação de Atendimento Multiprofissional e Ensino Especial, que ha anos se empenha e se dedica nas ações assistenciais e multidisciplinares, vejo uma ótima oportunidade de opção para uma oficina de Ikebana aos seus integrantes, tenho certeza que será uma vivência enriquecedora a todos os participantes, que estarão também se beneficiando dos florais.

Consultas site:
http://www.antigonal.com/
http://www.fmo.org.br/

Postado por Aparecido Lopes de Jesus, profissional de Fisioterapia, voluntario na AAMEEP.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

CRIAR FILHOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Algumas famílias que tem filhos especiais talvez o ignorem por achar que eles são um caso isolado, ou ficam alimentando pensamentos negativos como: por que isso tinha que acontecer logo comigo ou na minha família. Porém pessoas que pensam dessa forma estão enganadas e não sabem de uma verdade que um terço da população da terra tem alguma forma de retardamento mental. E essa deficiência pode ser causada por vários fatores, como por exemplo: problemas genéticos, lesões no nascimento, infecções cerebrais durante a infância, falta de nutrientes e exposição a drogas, a álcool ou a produtos químicos. Na maioria dos casos, porém, as causas são desconhecidas. Diante dessa situação surgem duas perguntas intrigantes: Como é ser pai ou mãe de uma criança com necessidades especiais? Como esses pais podem ser ajudados? Na verdade o desafio começa quando os pais descobrem que seu filho tem uma deficiência mental, a partir daí o primeiro passo é obter informações sobre a deficiência de seu filho, sobre as ajudas disponíveis como instituições adequadas para eles, e sobre as coisas especificas que você pode fazer para ajudar a criança a se desenvolver o máximo possível, visto que eu Angelita sou uma mãe com um filho especial e ajudo tanto ele quanto outras crianças a terem maior desenvolvimento por participar junto com eles em atividades educativas na AAMEEP, uma instituição onde o objetivo e ajudar essas crianças a terem maior capacidade de aprendizado e desenvolvimento.
Um segundo passo, é os pais terem uma atitude positiva e ficarem tranqüilos por saber que, na maior parte dos casos, a criança não está sofrendo muito pelo contrário a maioria pode se feliz, gostar de companhia, de músicas, de certos esportes, de alimentos gostosos e de amigos. Embora consigam realizar menos coisas e vivam num mundo menos de que as crianças normais, elas em geral sentem-se mais felizes em sua cabana do que as crianças normais em seu castelo. Terceiro passo são os pais terem orgulho do que seus filhos conseguem realizar com muito esforço tanto para os pais como para os filhos, cada tarefa aprendida é como chegar ao topo de uma montanha e ser recompensado com uma bela vista. Além disso, as crianças com deficiência mental não permanecem crianças para sempre se tornam adultos com deficiência mental. Assim, o quarto ponto são os pais ajuda-las a não ser mais dependentes do que o necessário. No entanto, amigos e parentes também podem ajudar, por conversar com a criança especial de modo inteligente e sincero, e elogiar os esforços que os pais estão fazendo, além de participar em atividades junto com eles.
Enfim, os pais não devem esperar ou exigir demais de seus filhos, pois cada criança tem um potencial diferente. Antes tanto pais como amigos e parentes precisam de muita paciência e perseverança para dar a atenção que a criança especial necessita e fazer com que ela se sinta amada e, viva a harmonia em família, feliz.

Postado por ANGELITA, funcionária da AAMEEP e mãe de um filho com necessidades especiais.

Texto extraido do site www.watchtower.org