terça-feira, 31 de agosto de 2010

MÚSICA É INCLUSÃO


O papel da música como eixo condutor em políticas de inclusão social tem ocupado um espaço de destaque nos projetos que buscam, primordialmente, o resgate da dignidade e o pleno exercício da cidadania de crianças e adolescentes.

A cultura é vista como um importante meio de reconstrução da identidade sociocultural e a música está entre as atividades de significativo apelo para a realização de projetos sociais.

Estudos específicos apontam o impacto no processo de recuperação da identidade e da auto estima dos envolvidos nos projetos de inclusão que utilizam a música como eixo condutor.

A música apresenta-se então como um importante elemento de formação de identidade e construção da cidadania onde agentes multiplicadores de cultura assumem o papel de transformadores da realidade social.
Para a adoção de fórmulas que possibilitem a difusão da alfabetização musical na educação básica torna-se imprescindível instrumentalizar nossos professores da rede pública de ensino com metodologias eficazes e adequadas a realidade encontrada nas escolas das comunidades de baixa renda. Percebe-se a necessidade de adequar o conteúdo dos cursos de formação prática necessária para lidar com os cotidianos de exclusão a que estes professores são submetidos.
A democratização do acesso a processos de inclusão utilizando a música como instrumento é condição já comprovada em inúmeros estudos para a diminuição da violência e aumento da auto estima dos envolvidos. Dentro deste contexto incluímos diretamente não só os beneficiários, mas também sua famílias.
Na Europa a musicalização ocorre desde a mais tenra infância na rede pública de ensino. No Brasil vivenciamos hoje, através dos profissionais da área de música, o início de um processo de questionamento sobre a importância da volta do ensino da Música nas Escolas.
Cabe àqueles que acreditam que esta transformação é possível, a busca de fórmulas eficazes de transmissão do conhecimento, bem como dos parceiros e dos meios para realizá-lo, oferecendo as nossas crianças e jovens em situação de risco uma oportunidade de mostrarem e aperfeiçoarem seu talento, independente de sua origem, pois a cultura é a representação mais genuína da cidadania exercida por mecanismos justos de inclusão social.

Texto de Beatriz Salles
Chefe do Departamento de Música da UnB
Coordenadora do Projeto Música é Inclusão
Diretora do Festival Internacional de Inverno de Brasília


Postado por Ana Paula Medeiros - funcionária da AAMEEP


sexta-feira, 13 de agosto de 2010

COMER BEM


Todo mundo sabe a importância de comer bem: traz benefícios para a saúde, ajuda a nos manter ativos para realizar tarefas do dia a dia e melhora até o humor, Uma alimentação saudável é aquela que reúne todas as substâncias químicas de que o corpo precisa para funcionar corretamente. Requer muita diversidade de ingredientes em todas as refeições, com equilíbrio entre carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. Na escola, um espaço ocupado por crianças e jovens, isso se torna ainda mais relevante. Porém todo mundo sabe a oferta de alimentos saudáveis nas cantinas e lanchonetes que funcionam dentro das escolas costuma ficar bem abaixo do desejável. Por questões de praticidade, custo e armazenamento, é mais fácil encontrar produtos industrializados, que têm prazo de validade maior, mas causam mais danos à saúde que os alimentos naturais.
O domínio dos salgadinhos, doces e chocolates, porém, já é questão de saúde pública. Há dois anos, a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou um estudo sobre o tema, que mostra que o aumento do número de crianças com excesso de peso varia de 10,8% a incríveis 33,8% conforme a cidade ou região. Diversos outros problemas, como diabetes, hipertensão arterial, alterações ortopédicas e elevação dos níveis de colesterol e triglicerídeos, tem se tornado frequentes.
Eu trabalho em uma entidade que atende pessoas portadoras de necessidades especiais e dificuldade de aprendizagem, onde é oferecido um lanche com muita qualidade, ensinando aos atendidos, o quanto é importante comermos alimentos saudáveis.

Texto extraído da revista Escola, edição 223- Junho/Julho 2010


Postado por Joana Alves da Silva - funcionária da AAMEEP

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

COMEMORAÇÃO - E.C.A. 20 ANOS

Nossa entidade participou da comemoração dos 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente realizada no dia 13/07/2010 no Centro de Formação dos Professores no município de Osasco.


Houve uma apresentação musical da turma das Aulas de Música e da Oficina de Capacitação.
Realmente foi um momento muito importante para os nossos atendidos.















AUTOCONHECIMENTO




Nesta semana escolhemos o tema autoconhecimento, para juntos, refletirmos um pouco sobre nossa vidas, e o que gostaríamos de fazer para melhorarmos enquanto pessoa.


Quando me amei de verdade. - Compreendique em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo.... Na hora certa....Então pude relaxar.
Hoje sei que isso tem um nome...AUTOESTIMA.

Quando me amei de verdade. - Pude perceber que minha que minha angustia e sofrimento emocional, não passam de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isto é...AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade. - Parei de desejar que minha vida fosse diferente, comecei a ver que tudo o que acontece, contribiu para o meu crescimento.
Hoje chamo isto de .....AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade. - Comecei a perceber, como é ofensivo forçar algumas situações ou alguém, apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é.....RESPEITO.

Quando me amei de verdade. - Comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável.... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me colocasse para baixo. Dê início minha razão chamou isto de egoísmo.
Hoje sei que chama.....AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade. - Deixei de temer meu tempo livre e de fazergrandes planos. Abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu ritmo.
Hoje sei que isto é.... SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade. - Desisti de querer sempre ter razão e com isso errei muito menos vezes.
Hoje descobri a.... HUMILDADE.

Quando me amei de verdade. - Desisti de querer ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isto chama-se.... PLENITUDE.

Quando me amei de verdade. - Percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar, mas quando coloco a serviço do coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é .... SABER VIVER!


Fonte de pesquisa: Texto retirado na internet - Quando me amei de verdade - autores Kim e Alison Millim.


Postado por Carla Polo -Psicóloga da AAMEEP