quarta-feira, 28 de abril de 2010

AJUDE SEUS FILHOS

Os filhos são uma dádiva de Deus, ou melhor, nem sempre. Digo isso porque existem muitos que não dão o devido valor aos pais. Por outro lado existem filhos que além de ser uma dádiva de Deus, são muito especiais. Sabe de quem estou falando? São os filhos que tem algum tipo de deficiência. É claro que para criá-los é mais trabalhoso, porém a recompensa por esse esforço é maior e maravilhosa. Além de ser mãe, também trabalho na AAMEEP e vejo esse resultado de satisfação não somente das crianças, mas também dos pais.
No entanto, os pais de crianças deficientes precisam de muita paciência e perseverança. Com um problema atrás do outro, muitos deles passam por períodos de desespero. Muitas vezes sentem os efeitos do cansaço. Pensando nisso a AAMEEP desenvolveu um espaço para esses pais, onde eu os ajudo a distrair a mente ensinado-os diversos tipos de artesanato.
Digo por experiência própria que essas atividades são de grande ajuda. Por isso incentivo os pais a participarem delas onde além de aumentarem o conhecimento e aprender coisas novas, irão melhorar o relacionamento entre pais e filhos. Porque os filhos são como uma casa recem comprada, talvez tenha aspectos incomuns ou indesejáveis, mas, com trabalho e um pouco de imaginação, muitos aspectos estranhos podem ser praticamente eliminados. Mesmo um aspecto arquitetural complicado pode logo tornar-se o centro das atenções no lar.
Similarmente, se os pais se ajustarem às necessidades individuais do seu filho que tem problemas, ele pode vir a tornar-se uma parte bonita na vida deles. Cada criança tem de ser estimada por suas próprias qualidades. Assim, focalize o positivo. Em vez de reprimir as crianças, encoraje a criatividade de cada uma delas e permita que elas se desenvolvam a seu próprio modo, e tenha em mente que é uma pessoa merecedora de dignidade e amor.

Fonte: Ilustração e alguns comentários da Revista Despertai

Texto postado por Angelita Paulin Parreira - profissional da AAMEEP e mão de criança especial

segunda-feira, 19 de abril de 2010

AUTISMO


Nesta semana escolhemos o tema autismo, para uma pequena e breve abordagem porque percebo que no dia a dia, pais, professores e educadores muitas vezes, apresentam muitas duvidas e até um certo preconceito com o tema.


O que é autismo?

O autismo é uma alteração cerbral uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, prejudicando o seu convívio social.

O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manisfesta-se antes dos três anos de idade. Estudos demonstram que a percentagem de meninos portadores de autismo é quatro vezes maior do que o de meninas, não sendo necessariamente acompanhados por uma defasagem cognitiva. Existem casos em que o indivíduo apresenta inteligência e fala dentro dos padrões da normalidade.

O autismo apresenta-se frequentemente em indivíduos portadores de distúrbios cognitivos profundos acompanhados de um transtorno específico do desenvolvimento neuripsicomotor, incluindo a dificuldade na aquisição da linguagem.

Dentro dos estudos científicos ainda não existe uma causa definida. Por este motivo é reconhecida como uma síndrome (conjunto de sintomas). Como em qualquer síndrome o grau de comprometimento pode variar do mais severo, ao brando, atingindo todas as classes sociais, em todo o mundo.

A maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida, variando apenas na questão da intensidade.

Os sinais mais comuns, segundo a ASA Autism Society of American:


  • dificuldade de relacionamento com outras crianças;

  • Riso inapropriados;

  • Pouco ou nenhum contato visual;

  • Não qurer ser tocado;

  • Isolamento, acompanhado de postura arredia;

  • Girar objetos;

  • Cheirar e introduzir objetos à boca;

  • Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade;

  • Ausência de respostas aos métodos normais de ensino;

  • Aparente insensibilidade à dor;

  • Acesso de raiva, demostra extrema aflição sem razão aparente;

  • Procedimento com posses bizarras (fixas objetos ficando de cócoras; coloca-em pé em uma perna só, impede de outras pessoas passarem por determiniado local da casa, apenas liberando- a após tocarem em algum objeto de determinada maneira);

  • Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem convencional);

  • Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina;

  • Age como se fosse portador de deficiência auditiva;

  • Dificuldade de comunicação em expressar suas necessidades, costuma fazer uso da expressão gestual, ao invés de usar a linguagem oral;

  • Não possui noção real do perigo;

  • Irregular habilidade motora, pode não querer chutar uma bola, por outro lado pode arrumar blocos pedagógicos, como por exemplo

A causa especifica do autismo ainda é desconhecida, existem várias suspeitas, entre elas fatores familiares e sociais, que a crianças possa estar inserida. Outra hipótese é que o autismo está relacionado ao distúrbio inato do desenvolvimento. Atualmente o autismo é reconhecido como um distúrbio generalizado do desenvolvimento.


A causa ainda é desconhecida, existem várias suspeitas entre elas, as mais estudadas são:



  • Influência genética;

  • Vírus;

  • Toxinas e poluição;

  • Desordens metabólicas;

  • Intolerância inmológicas

  • Infecções virais e grandes doses, de antibióticos nos primeiros anos de vida.

O tratamento, de uma criança portadora de audismo consiste, em um tratamento com uma equipe multiprofissional, médicos, neurologista e psiquiatra, pedagogos, psicopedagogos, pediatras, professores, terapeutas ocupacionais, fonoaudiologos e psicólogos.


Para finalizar, devemos sempre incentivar as crianças com reforço dentro daquilo que o seu desempenho é favorável, trabalhando assim sua autoestima. Desta maneira, a criança irá de encontro com o seu potencial percebendo que "o ler e escrever" é importante, porém, que pode obter sucesso em outras atividades como esporte, pintura, teatro, etc.


Fonte de pesquisa;


Site, homepage, com artigos sobre o autismo infantil;


Manual de psiquiatria infantil (Ajuriaguerra);


Postado por Carla Polo- Psicóloga da AAMEEP

quinta-feira, 15 de abril de 2010

INCLUSÃO SOCIAL ENQUANTO VALOR


A idéia da inclusão se fundamenta numa filosofia que reconhece e aceita a diversidade, na vida em sociedade. Isso significa garantia do acesso de todos a todas as oportunidades, independentemente das peculiaridades de cada indivíduo e/ou grupo.
A Constituição Federal do Brasil assume como fundamental, dentre outros, o principio da igualdade, que "todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros, residentes no País, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade".
Para que a igualdade seja real, entretanto, ela há que ser relativa (dar tratamento igual aos iguais e desigual aos desiguais). O que significa? As pessoas são diferentes, têm necessidades diversas e o cumprimento da lei exige que a elas sejam garantidas as condições apropriadas de atendimento às peculiariedades individuais, de forma que todos possam usufruir das oportunidades existentes. Tratar desigualmente não se refere à instituição de privilégios, e sim, à disponibilização das condições exigidas pelas peculiariedades individuais na garantia da igualdade real.
O principal valor que permeia, portanto, a idéia da inclusão é o configurado no princípio da igualdade, pilar fundamental de uma sociedade democrática e justa: a diversidade requer a peculiariedade de tratamentos, para que não se transforme em desigualdade social.
A inclusão, portanto, é o fenômeno mais recente no debate de idéias no país, no que se refere ao delineamento das relações entre a sociedade brasileira e o segmento populacional de brasileiros com necessidades especiais. Processo mais amplo e complexo do que o proposto pela integraçao, exige mudanças não somente na pessoa com deficiência, mas principalmente no contexto social, de forma a poder atender às necessidades especiais das pessoas com deficiência também, estejam elas nessas condições definitiva ou temporariamente. è no espaço da contextualização dessas idéias que reside a grande diferença de significado entre termos inclusão e integração. Quando se fala em integração, apesar de aparentemente edtar se falando do direito de igualdade, na realidade está se atribuindo quase que exclusivamente à pessoa com deficiência a responsabilidade por sua segregação. Por consequencia, fala-se, ainda, da necessidade de se alterar, ajustar, mudar a pessoas com deficiência, para que ela possa, então, conviver com os demais de forma integrada, o que por si só, caracteriza a desigualdade real.

Fonte: Inclusão Social e Municipalização - escrito por Maria Salete Fábio Aranha, Programa de Pós Graduação em Educação, UNESP - Marília

Postado por Ana Paula Medeiros - funcionária da AAMEEP

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Educação para alunos especiais

Todos os alunos precisam ter suas necessidades atendidas. Os que apresentam deficiência devem receber Atendimento Educacional Especializado (AEE), tomando como base a perspectiva da inclusão. Eles devem se encaixar em um destes três grandes grupos: o das deficiências (intelectual, auditiva, visual, física ou multipla), o das altas habilidades (que engloba aqueles popularmente conhecidos como superdotados) e o dos transtornos globais de desenvolvimento ( em geral, caracterizados por condutas típicas, como a do autista). Esses jovens e crianças têm o direito de receber um atendimento oferecido de forma paralela e integrada às aulas regulares.
Por outro lado, os que, em algum momento da escolarização, não têm sucesso na aprendizagem também podem ser beneficiados por um atendimento individualizado. É responsabilidade da escola desenvolver recursos para que todos os alubnos tenham a oportunidade de aprender. No entanto, é interessante que o professor ofereça estratégias para garantir a aprendizagem. É importante ressaltar: a conduta do educador em classe não deve, necessariamente, estar atrelada a um diagnóstico médico. Tanto os estudantes com algum tipo de deficiência como aqueles que apresentam atraso em relação aos demais precisam ser atendidos de acordo com as suas necessidades.

Consultoria Daniela Alonso, psicopedagogia, assesora para Educação inclusiva e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10.

Texto postado por Joana Alves da Silva - funcionária da AAMEEP.