segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A felicidade Mútua



As mães que criam sozinhas seus filhos e as crianças que crescem sem a figura paterna, podem de igual maneira alcançar a felicidade assim como as famílias normalmente constituídas. Porém, isto requer um trabalho de desenvolvimento pessoal consciente e constante por parte das mães, essas que devem estar permanentemente se interrogando a respeito da educação de seus filhos.

Muitas mães os vêem como extensão delas mesmas, portanto, acabam exigindo que cumpram com as suas expectativas e, por outro lado, não conseguem colocar limites nem fazê-los respeitar normas, por querer desta maneira compensar a ausência do pai.

É muito bom que as mães tenham grupos de amigas e amigos que levem adiante alguma outra atividade à parte de seu trabalho e que sempre estejam rodeadas de outras mães, para assim comparar o desenvolvimento de seu filho em relação aos dos outros. Deste modo, podem prevenir-se de transformar-se - produto da pressão e da solidão - em mães superprotetoras, onipotentes e asfixiantes, e alcançar, tanto elas como seus filhos, a felicidade para ambos.

Fonte: Artigo publicado na Revista espanhola "Padres OK" de setembro de 2002. Tradução de Carlos Casagrande.

Postado por Joana Alves, funcionaria da AAMEEP há 15 anos.

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